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Gestão do FGTS no governo Dilma é “crime contra o trabalhador”, diz Rogério Fernandes

rogerio-fernandes-sindical-foto-divulgacao-300x199Brasília – A dívida do Tesouro Nacional com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) atingiu R$ 17,7 bilhões no mês de setembro, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (7) pelo jornal Valor Econômico. O alto valor se distribui entre subsídios para o programa Minha Casa, Minha Vida e as multas pagas pelas empresas que demitem funcionários sem justa causa. Para o presidente do PSDB-Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, os problemas com o fundo representam um “crime contra o trabalhador” e as dificuldades tendem a se ampliar nos próximos anos.

“O governo Dilma Rousseff administra mal demais o FGTS, que é um patrimônio de todos os brasileiros”, declarou o sindicalista, que apontou que a gestão correta do fundo esteve entre as prioridades apresentadas pelo PSDB durante as últimas eleições.

Segundo Fernandes, um dos fatores que comprova a má gestão do FGTS por parte do governo Dilma é a pequeno correção que é feita anualmente sobre as verbas dos trabalhadores. A adequação é de 3% – patamar inferior ao da inflação. Em 2013, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 5,91%.

“O dinheiro do trabalhador é corrigido de maneira insuficiente. Pior: o governo pega esses recursos e os transfere a bancos, que depois emprestarão aos trabalhadores com juros superiores a 7%. Ou seja, é uma agiotagem feita com dinheiro público”, disse. O sindicalista apontou ainda que uma medida positiva para o fundo seria o estabelecimento de um teto para o valor remetido aos bancos.

Futuro
A reportagem do Valor Econômico destacou também que o orçamento do FGTS terá, para 2015, um reajuste de 5,78%. A adequação é próxima da inflação anual, o que sugere uma variação quase nula nas verbas do fundo. Deverão ser destinados R$ 330 milhões para o pagamento das multas por demissão e ainda não há um valor previsto para os subsídios do Minha Casa, Minha Vida.

“Enquanto o governo agir dessa forma, o patrimônio dos trabalhadores será afetado a cada ano”, afirmou Fernandes.

Em reunião com trabalhadores, Professora Rose defende oportunidades de emprego, saúde e educação

Para a candidata à vice-governadora, últimos governos abandonaram as pessoas das pequenas cidades

23-08-2014 Visita a Empresa IVECO
Foto: Chico Ribeiro

Mais oportunidades de emprego, saúde e educação dignas para moradores de Mato Grosso do Sul. Essa foi uma das bandeiras defendidas pela candidata à vice-governadora Professora Rose (PSDB) durante reunião com trabalhadores de uma concessionária de veículos pesados. A tucana cumpriu agenda em Campo Grande neste sábado (23) acompanhada de Fátima Azambuja, esposa do candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Conforme a candidata, a falta de oportunidades percebida nos dias de hoje, principalmente nas cidades do interior, é a mesma vivenciada há 28 anos, quando Rose deixou o distrito de Cultura, em Fátima do Sul, para viver na Capital do Estado.

“Por falta de oportunidades minha família acabou indo para a Capital. Mas ainda hoje, nos municípios menores, muitos pais e mães falam que ‘é uma pena, mas meus filhos não moram mais aqui’. Eles tiveram que ir para Campo Grande, para Dourados ou Três Lagoas porque o Estado não é desenvolvido por inteiro”, exemplificou.

Administrando a pobreza

23-08-2014 Visita a Empresa IVECOPara Rose, além de não contribuir para o completo desenvolvimento das regiões, os governos dos últimos 20 anos abandonaram as pessoas. A tucana criticou a administração do PT, que trabalhou administrando a pobreza do País e “segurando as pessoas pelo estômago” por meio de programas sociais.

Além de assistência social, um governante deve oferecer oportunidades de emprego e vida digna à sociedade, defendeu a candidata.

“Nós entendemos que muitas pessoas desse País precisam de um auxílio de alimento e financeiro, mas a luta de um presidente que ama uma nação é oferecer um emprego para a pessoa ter dignidade”, argumentou.

Candidatura ficha limpa e da transparência

Durante o encontro, a candidata à vice pelo PSDB apresentou o candidato a governador Reinaldo Azambuja como alternativa àqueles que desejam mudança para melhor. “Uma pessoa que eu sinto orgulho de falar e que não tenho que ficar justificando nada sobre a vida dela”, afirmou.

Rose lembrou que Reinaldo foi prefeito de Maracaju por dois mandatos e entrou para a política porque não “suportava mais a forma como a cidade dele era administrada”. “Fez uma ótima administração e conseguiu gerenciar de uma forma que proporcionou qualidade de vida às pessoas”, disse.

Maracaju virou exemplo. Foi a primeira cidade do Brasil a ter 100% das ruas asfaltadas e com saneamento básico e foi uma das primeiras a ter transparência em tempo real, com um sistema que divulgava os gastos da prefeitura em um telão colocado em frente ao prédio do Executivo Municipal.

Esposa de Reinaldo, Fátima Azambuja também conversou com os funcionários e disse que se sente fortemente encorajada na campanha política por estar com um grupo de pessoas ficha limpa.

“Sinto muito orgulho em estar ao lado de pessoas como a Rose e como o Reinaldo”, disse. Fátima ainda afirmou sentir firmeza em percorrer as cidades e encontrar as portas abertas por pessoas que acreditam em um Mato Grosso do Sul melhor.

Sentimento de mudança

No encontro com os trabalhadores deste sábado e durante reuniões com lideranças políticas e a população, na noite dessa sexta-feira (22), Rose e Fátima recordaram os movimentos sociais que tomaram conta das ruas de diversas cidades do Brasil, incluindo a capital sul-mato-grossense, em junho de 2013.

“Eu sempre disse em sala de aula que a mudança que o povo tanto espera não começa com o político. Começa com o próprio povo. Começa quando você vem para a rua participar, cobrar e quando você vai para a urna consciente”, disse Rose.

 

Fotos: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Pelo segundo mês consecutivo, indústria apresenta queda na produção

industriaebc1Brasília (DF) – A indústria brasileira teve a pior geração de emprego em 22 anos. Nos últimos dois meses, foram fechados 28,5 mil postos de trabalho. Em todos os segmentos do setor, o saldo de vagas está muito aquém das expectativas do governo. As informações são da reportagem desta quarta-feira da Folha de S. Paulo.

Segundo o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), uma série de fatores tornou a conjuntura “desfavorável” e “negativa” para o setor.

“De cada cinco produtos consumidos, um manufaturado é importado. O governo adotou uma taxa cambial reprimida, que é um instrumento de combate à inflação, mas que causa diversos problemas. É uma gestão totalmente equivocada”, afirmou o tucano.

De acordo com Kaefer, a conjuntura negativa e a inflação têm feito com que o Banco Central aplique uma política monetária mais apertada. “Isso levanta a taxa Selic a 11%, o que inibe o crescimento da indústria”, destacou ele.

Números

O segmento de mecânica, em que se situam as montadoras de veículos, teve o maior saldo de demissões: 6.664 trabalhadores. Já a indústria de material de transporte demitiu mais do que contratou 5.330 funcionários.

O setor automobilístico, que influencia cerca de 12% no resultado industrial brasileiro, tem apresentado queda na produção, aumento dos estoques, programas de demissão voluntária e férias coletivas.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em maio houve uma queda de 18% na produção de carros em comparação com maio de 2013.

“Tungando os trabalhadores”, análise do ITV

pac-2-300x225O governo que se autoproclama “dos trabalhadores” está garfando os trabalhadores. Dois dos fundos públicos mais caros aos empregados brasileiros estão sob ataque: o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) estão sendo tungados pelos petistas.

Criado há 46 anos, o FGTS é uma espécie de poupança compulsória de todos os trabalhadores que têm carteira assinada no país. Os empregadores depositam o equivalente a 8% do salário mensalmente em contas individuais. O problema é como estes recursos são remunerados: taxa referencial (TR) mais 3% ao ano a título de juros.

Nos últimos anos, a TR tem sido mantida em patamar baixíssimo, segurando, também, os rendimentos das cadernetas de poupança. Com isso, o que já era ruim ficou pior: os depósitos feitos no FGTS passaram a perder feio para a inflação.

O economista Armando Castelar fez as contas. “Nos primeiros 38 meses do governo Dilma, o FGTS rendeu em média 3,6% ao ano, contra uma inflação média anual de 6,2%. Em média, portanto, o trabalhador viu sua poupança no FGTS sofrer uma perda de 2,4% ao ano”, escreveu em artigo publicado no Correio Braziliense.

Com Lula não foi diferente: a poupança do trabalhador também foi tungada pelo governo “dos trabalhadores”. Entre 2003 e 2010, calcula Castelar, a inflação média anual foi de 5,8%, enquanto o rendimento médio do FGTS foi de 5% ao ano, configurando, assim, um confisco médio real de 0,7% ao ano.

A situação contrasta com o que acontecia no governo Fernando Henrique. “Nos oitos anos de governo FHC, a inflação média anual foi de 9,1%, enquanto o FGTS rendeu em média 11,9% ao ano. O trabalhador teve, portanto, um ganho real médio 2,6% ao ano”, estimou Castelar.

No fim do ano passado, o instituto FGTS Fácil estimou quanto o trabalhador brasileiro terá perdido nos últimos tempos por ter recebido do governo remuneração tão abaixo da inflação. Na última década, considerando uma inflação média anual de 5,5%, o rombo chegaria a R$ 150 bilhões, informou o Estado de Minas, em outubro passado.

Há uma disputa em andamento para que o dinheiro mantido compulsoriamente pelo trabalhador no FGTS seja mais bem remunerado. No mínimo, ser corrigido pela inflação ou, talvez, pela mesma taxa de juros que o Tesouro paga a quem adquire seus títulos: enquanto o FGTS paga 3% de juros ao ano, o mercado cevado por Selic recebe 11% anuais…

Os problemas com a má gestão do patrimônio do trabalhador não param aí. O FAT também se tornou um dos potes de ouro alvos da cobiça petista. Suas reservas vêm sendo exauridas ano após ano e correm o risco de zerar nos próximos cinco anos, segundo publicou O Globo em sua edição de sábado.

O rombo é crescente. Em 2013, o déficit do FAT foi de R$ 10,3 bilhões. Neste ano, deverá chegar a R$ 12,7 bilhões e em 2015 poderá alcançar R$ 19,7 bilhões, conforme proposta orçamentária a ser votada nesta semana pelo Condefat (Conselho Deliberativo do FAT).

“O FAT não dura mais do que cinco anos. O buraco vai engolir todo o patrimônio do Fundo”, resume um conselheiro ouvido pelo jornal.

Os maus negócios com o dinheiro do trabalhador também alcançam o FI-FGTS. Trata-se de um fundo de investimentos gerido pela Caixa Econômica Federal que aporta parte do FGTS dos trabalhadores para financiar obras de infraestrutura em empresas escolhidas.

Hoje há R$ 40 bilhões alocados, alguns deles em micos homéricos como a Rede Energia e a Nova Cibe, que quebraram logo depois de receber aportes.

É assustadora a balbúrdia que o governo do PT faz disseminar sobre as contas do país. A responsabilidade fiscal foi árdua conquista da sociedade brasileira e ora vê-se cotidianamente erodida pelos gestores petistas. É bom segurar a carteira, porque a sanha do pessoal de Brasília não tem limites. É o dinheiro suado do trabalhador escorrendo pelo ralo da inépcia petista.

“As mulheres no trabalho”, por Nancy Ferruzzi Thame

nancythameO primeiro de Maio é uma comemoração mundial: Dia do Trabalhador. No Brasil é feriado nacional, um justo reconhecimento para todos que trabalham para fazer o nosso país melhor, apesar de todas dificuldades.

No entanto, visualizamos um país muito injusto para quem constrói a riqueza nacional com o trabalho diário. Os 51 milhões de trabalhadores brasileiros enfrentam um sistema de transporte coletivo caro, ruim e ineficaz; condições de trabalho insalubres ou inadequadas e a remuneração é baixa.

Os dados são relacionados ao mercado formal, brasileiros com carteira assinada. Porém, cerca de 28 milhões de pessoas ainda recebem menos do que o salário mínimo. E a cada ano esse número vem aumentando, ao contrário do que apregoa o governo.

Além disso, 43% das famílias do Brasil, – cerca de 27 milhões de lares brasileiros – tem renda média mensal per capita inferior a um salário mínimo!

Nesse contexto, há de se registrar as questões específicas das mulheres no mercado de trabalho nacional. De maneira geral, elas recebem menos que os homens e são a maioria nas estatísticas de desempregados.

De acordo com o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas com base na relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, em 2011 as mulheres empregadas somavam 19,4 milhões (41% do total), contra 26,9 milhões de homens empregados.

E, segundo dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, em 2011, enquanto os salários dos homens, em média, chegava a R$ 1.857,64, as mulheres recebiam R$ 1.343,81.

Uma disparidade de aproximadamente 28%. Uma injusta discriminação!

Já segundo o Fórum Econômico Mundial, a desigualdade entre homens e mulheres no Brasil caiu da 82ª posição (em 2011) para a 62ª (em 2012), entre 135 países que fazem parte do Relatório sobre Desigualdade Global de Gênero.

O  Brasil teve o seu pior desempenho em relação às questões econômicas, ficando em 120º lugar. Estes dados se justificam, pois os salários das mulheres são inferiores quando comparados ao dos homens. A participação no mercado de trabalho é baixa, bem como é reduzida a presença dela em cargos de chefia.

Mas não podemos deixar de realçar a força e determinação da mulher trabalhadora. Basta lembrar que no Brasil as mulheres já são responsáveis pelo sustento, sozinhas, por mais de um terço dos lares, em alguns estados chegando a 40% das famílias. Uma contradição com a renda.

Estamos evoluindo em nossa posição no mundo do trabalho, esta é uma boa notícia. Inclusive  apresentamos níveis de escolaridade maiores do que os dos homens.

A maior presença das mulheres no mercado de trabalho poderia ser maior e mais significativa se elas dispusessem de creches para deixar seus filhos.

Hoje, temos 10 milhões de crianças fora dessas instituições de acolhimento, apesar das promessas de campanha da nossa atual presidente  de que teríamos mais 7.000 novas creches quando na verdade, em três anos e meio, foram construídas menos de quinhentas.

Um absurdo e um desrespeito à mãe trabalhadora do país.

Mesmo com dificuldades, as mulheres brasileiras nos últimos 50 anos fizeram uma verdadeira revolução, com sua presença no universo do trabalho.

Pois bem, neste Primeiro de Maio, de folga, nos tucanas, vamos nos carregar de energia, recarregar as baterias,  e prosseguir nossa luta para mudarmos essa realidade do trabalho feminino no Brasil.

*Nancy Ferruzzi Thame é a segunda vice-presidente do PSDB Mulher