Nos últimos 10 anos, estado foi o que menos recebeu investimentos voluntários do governo federal e prefeitos sofrem com falta de apoio
Nos últimos dez anos, dos 27 estados brasileiros, Mato Grosso do Sul foi o que menos recebeu recursos por transferências voluntárias do governo federal nos mandatos do PT. Para o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB), esta é uma prova de como os petistas viraram as costas para MS. Em Ivinhema, nesta sexta-feira (22), Reinaldo afirmou que, se eleito, governará em parceria com as prefeituras, as principais prejudicadas pelo baixo volume de investimentos não obrigatórios da União.
De acordo com o Portal da Transparência, do governo federal, de 2004 ao primeiro semestre de 2014, Mato Grosso do Sul foi o estado brasileiro que menos recebeu investimentos diretos (transferências voluntárias).
No acumulado deste ano, MS recebeu apenas R$ 677 milhões, menos da metade que Mato Grosso (R$ 1,4 bilhão) e até mesmo que o Acre (R$ 1,33 bilhão), cuja população não atinge 800 mil pessoas.
“Não adianta o PT fazer discurso, os números estão aí. Nos últimos dez anos, o PT mandou muito pouco para Mato Grosso do Sul”, disse Reinaldo.
Até mesmo em 2004 e 2005, quando o PT governava Mato Grosso do Sul e o presidente da República era do mesmo partido, o estado também foi o que menos recebeu investimentos voluntários.
Apoio aos prefeitos
O candidato do PSDB lembrou que conhece na pele o problema que os prefeitos vivem, pois já foi presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), entidade que representa os 79 municípios sul-mato-grossenses. Ele reafirmou que seu governo não terá preconceito partidário e que será pautado pela ajuda e parceria com as prefeituras.
“Quero ser governador para administrar junto com os municípios. Para mim, não interessa qual é o partido do prefeito, se é do PT, do PMDB ou PSDB. Um governante que tem visão não governa para os partidos, governa para as pessoas”, completou.
Fundo de Participação dos Municípios
Reinaldo lembrou ainda que nos últimos cinco anos as prefeituras do país perderam cerca de R$ 70 bilhões com a redução do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal receita das prefeituras. “Por isso que os municípios estão na penúria”, completou.
Uma das mais importantes emendas à Constituição apresentadas por Reinaldo Azambuja no Congresso Nacional foi a que obriga a União a preservar a parcela de municípios no FPM. Hoje, quando o governo federal concede incentivos fiscais, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a participação dos municípios no bolo tributário diminui. “É o famoso ditado: dar esmola com o chapéu dos outros”, disse.
Nesta sexta-feira, Reinaldo Azambuja faz campanha na região Sudoeste, acompanhado do candidato ao Senado, Antônio João (PSD). Ele visita as cidades de Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e Angélica.
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Fotos: Alexandre C. Mota
Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja
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