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Reinaldo destaca avanços do agronegócio e defende descentralização do sistema de transporte

reinaldo_azambuja_foto_alexssandro_loyolaEm encontro com produtores rurais em Bonito, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a importância do agronegócio para a economia nacional e defendeu a descentralização do sistema de transportes – hoje predominantemente rodoviário – para baratear os fretes e escoar a produção com maior agilidade.

Para Reinaldo, o produtor rural tem feito seu trabalho da porteira para dentro. Com base em pesquisa e tecnologia, o agronegócio têm conquistado frequentes recordes de produtividade e é responsável por manter o superávit na balança comercial. “Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos cresceu cerca de 1400%, enquanto a área cultivada aumentou em 400%. Isso é resultado de pesquisa e tecnologia”, avaliou.

“Além disso, o setor responde por quase 40% dos empregos no Brasil”, afirmou o parlamentar, citando dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS). “Todavia, o caos logístico derruba preço dos produtos e aumenta o valor dos fretes”, lamentou.

Reinaldo lembrou a reportagem da Revista Veja, publicada no ano passado, sobre os custos de produção nos Estados Unidos e no Brasil. Conforme a matéria, o frete para o produtor de Iowa até o Porto de Nova Orleans equivale a 9% do preço da soja, em razão do predomínio do transporte hidroviário. No Brasil, chega a representar 30%.

“Sofremos ainda com entraves tributários, faltam silos para armazenagem de grãos, faltam estradas, portos, ferrovias e hidrovias. Sobram burocracia e incompetência. O resultado desta conta insana nós vimos: nossas safras recordes à deriva, caminhões parados em estradas congestionadas, navios à espera para atracar nos portos e empresas cancelando contratos de compra, em razão dos atrasos”, criticou.

Reinaldo defendeu, ainda, a integração lavoura-pecuária nas regiões onde há viabilidade. “O Centro-Oeste tem aproximadamente 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. Se 25% fizessem integração lavoura-pecuária, teríamos 12 milhões de hectares produzindo grãos e carne sem desmatamento”, destacou.
(Da assessoria de imprensa do deputado)

Governo FHC transformou setor de transportes e logística

fhc-e-homenageado-com-documentario-no-congresso-300x200Brasília – O governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, realizou investimentos que levaram o Brasil a um novo patamar em termos de infraestrutura e mobilidade urbana. As ações contemplaram áreas como metrô, estradas, hidrovias e ferrovias, o que trouxe ganhos em termos de emprego, segurança e crescimento econômico.

Um número revela a prioridade destinada ao setor: em 2001, o governo federal aplicou R$ 3,3 bilhões em transporte no Brasil. O montante destinado em 1994 foi de apenas R$ 783 milhões.

Em sete capitais, o governo investiu fortemente na construção do metrô: Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. As aplicações em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador foram da ordem de US$ 1,14 bilhão.

A ligação do Brasil com os outros países do continente foi visada em obras como a pavimentação da rodovia BR-156, que liga Macapá e Oiapoque, e posteriormente segue para a Guiana Francesa, firmada com o governo francês em 1997. Outro exemplo é o corredor que liga Manaus à fronteira com a Venezuela, cujo asfaltamento foi concluído em 1998.

O programa Desestatização dos Portos, lançado em 1996, trouxe competitividade e novos investimentos para o setor. Entre os resultados, está o aumento da movimentação de carga: 531 milhões de toneladas em 2002 contra apenas 360 milhões de toneladas em 1994.

Desempenho similar foi identificado com as ferrovias: investimentos no setor fizeram com que, entre 1996 a 2001, o transporte de carga por ferrovia aumentasse 17%, o índice de acidentes caísse 34% e a velocidade média dos trens crescesse 31%. O transporte de cargas (insumos e produtos siderúrgicos, grãos, cimento e derivados de petróleo), medido em tonelagem-útil, passou de 256 milhões, em 1994, para 306 milhões, em 2001.