Campo Grande (MS) – O turismo é uma das alternativas de Mato Grosso do Sul para enfrentamento da crise econômica em que o país atravessa. Pensando nisso, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), por meio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), está realizando um Famtour – viagem de familiarização turística. A ação faz parte da estratégia de abrir uma nova frente no mercado internacional.
O Famtour será realizado entre os dias 8 e 14 de abril e vai subsidiar as operadoras de turismo nacional com o objetivo de promover a comercialização no exterior dos destinos sul-mato-grossenses. Ao todo participam 10 operadoras sediadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Campo Grande. Elas visitarão destinos e atrativos nos municípios de Campo Grande, Aquidauana, Miranda, Corumbá, Bodoquena e Bonito.
Para o diretor-presidente da Fundtur-MS, Nelson Cintra, será mais uma oportunidade de divulgar os destinos e apresentar os diferenciais competitivos do receptivo sul-mato-grossense para a venda de pacotes e serviços no exterior. “Este Famtour será uma viagem de familiarização para promoção de destinos turísticos no mercado internacional. Serão sete dias em que os operadores poderão conhecer um pouco dos atrativos turísticos, culinária e cultura local”, destacou.
O grupo além de conhecer os atrativos turísticos do Estado, fará visitas técnicas de reconhecimento aos meios de hospedagens, restaurantes e equipamentos turísticos. No dia 13 de abril, os operadores participarão de uma roda de negócios, no Sebrae de Bonito. Na oportunidade, terão contato direto com empresários locais.
A ação tem apoio de empresários do setor e das prefeituras dos municípios de Campo Grande, Aquidauana, Miranda, Corumbá, Bodoquena e Bonito.
Eixo do Zoneamento Ecológico-Econômico abrange 16 municípios da região
O deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, apresentou nessa terça-feira (9), em sessão da Assembleia Legislativa, projeto de lei que denomina como Rota Pantanal-Bonito eixo de desenvolvimento do turismo da ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico) que abrange 16 municípios.
Conforme o projeto, a Rota Pantanal-Bonito compreenderá os seguintes municípios: Anastácio, Aquidauana, Antônio João, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Campo Grande, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Maracaju, Miranda, Nioaque, Ponta Porã e Porto Murtinho.
A rota tem como objetivo ordenar, capacitar e promover as ações de fortalecimento do turismo na região instituída pelo ZEE baseado no Programa de Regionalização do Brasil (Mtur) e o MS sem Fronteira (Sebrae).
Conforme Monteiro, o Eixo de Desenvolvimento do Turismo são arranjos territoriais estruturados em função de corredores de transporte, dos polos de ligação e dos arcos de expansão além de serem suportes de integração, desenvolvimento regional e competitividade territorial.
Para o turismo, esse projeto é a consolidação de muito trabalho. Vai criar identidade e ainda valorizar a sustentabilidade ambiental integrando culturas do Estado e dos países que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul.
O eixo de desenvolvimento do turismo tem como função prioritária fortalecer e expandir o principal corredor turístico do Estado, a partir de dois destinos indutores do turismo nacional: Corumbá e Bonito, e um dos mais fortes polos receptivos do Estado, Ponta Porã, tradicional local de turismo de compras.
Foto: Marycleide Vasques
(Das assessorias de imprensa do deputado e do PSDB-MS)
Candidato do PSDB defendeu investimentos no setor para que turistas conheçam outras cidades além de Bonito
Candidato a governador pelo PSDB, Reinaldo Azambuja defendeu rota turística integrada entre as cidades de Mato Grosso do Sul durante visita a Miranda e Bodoquena. Nessa sexta-feira (5), o tucano se reuniu com lideranças políticas, fez caminhada no comércio e defendeu o desenvolvimento regionalizado.
“O turista que vai até Bonito não desce para Aquidauana, Miranda, Bodoquena e não vai para Corumbá por falta de roteiros turísticos”, lamentou. “E turismo não se faz sem estrada, sem comunicação, sem aeroporto e sem qualificação da mão de obra local”, exemplificou.
Reinaldo lembrou que nos últimos 20 anos, durante a polarização PT e PMDB no governo do Estado, muito pouco foi criado na questão do desenvolvimento, inclusive no segmento de turismo.
“Não foi criado nenhum programa de desenvolvimento e está na hora de criarmos eixos de integração regional por meio de uma política de incentivos fiscais diferenciados, que use as potencialidades de cada localidade”, defendeu.
Em Bodoquena, o empresário Elton Teixeira Areco conversou com Reinaldo e pediu mais investimentos para o setor. “Aqui temos várias belezas naturais, como em Bonito, mas somos esquecidos por falta de investimentos. Queremos que isso mude”, afirmou.
Caravana “Onda da Mudança”
Durante visita às duas cidades turísticas de Mato Grosso do Sul, Reinaldo percorreu o comércio e visitou a população com a caravana “Onda da Mudança”, formada pela Coligação Novo Tempo (PSDB, PPS, PSD, DEM, PMN e Solidariedade).
O tucano caminhou pelo centro e pelos bairros das cidades, apresentou propostas à população, tirou fotos e foi recepcionado por simpatizantes com muita festa. “Reinaldo é uma pessoa ficha limpa. Precisamos de uma mudança radical na política do Estado”, disse a dona de casa Maria Catarina Chamorro, de Miranda.
“Essa é a melhor forma de fazer campanha, indo às cidades e conversar. Isso é positivo e 100% necessário para conhecer de forma geral”, parabenizou a dona de casa Neda Gonçalves, de Bodoquena.
Candidato do PSDB apresentou várias ações para criar um novo modelo de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul, durante encontro com diretores da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande
O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou na noite dessa quarta-feira (27) a proposta de criação da Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo para dinamizar a economia de Mato Grosso do Sul. O objetivo da nova pasta é organizar o setor produtivo na formulação das políticas públicas para aumentar a competitividade do Estado e gerar mais oportunidades de emprego e renda para todas as regiões, em especial, para as mais empobrecidas.
O anúncio foi feito durante encontro com a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Reinaldo assumiu o compromisso de também desburocratizar o Estado, incentivar o uso de inovação e tecnologia, reduzir a carga tributária, qualificar a mão de obra e investir em segurança, uma das preocupações da população e dos comerciantes de MS. O setor de comércio e serviços gera mais de 60% da riqueza do Estado.
“São propostas importantes para criarmos um novo modelo de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul, para a geração de renda e empregos de qualidade no Estado”, disse Reinaldo, que estava acompanhado do candidato a senador Antônio João (PSD). MS tem hoje a maior carga tributária e o pior desempenho econômico da região Centro-Oeste.
Canal de diálogo
Segundo Reinaldo, a criação da Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo com o desmembramento da pasta que hoje abriga também desenvolvimento agrário e produção, contribui para o diálogo permanente com os segmentos econômicos. “Vamos manter um canal de diálogo permanente para discutirmos problemas e soluções, principalmente nas questões tributárias”, completou.
Com a nova pasta, a ideia é ainda agilizar o processo de concessão de licenciamento ambiental para criar um ambiente favorável à realização de negócios. “No nosso governo, licenciamento ambiental vai ter data de protocolo de pedido e data de entrega da licença, porque essa responsabilidade tem que ser do Estado”, disse o tucano.
Reinaldo também prometeu reduzir a carga tributária do setor e criar a Lei e o Fundo de Ciência, Tecnologia e Inovação para tornar o Estado mais moderno, aumentando a competitividade do setor produtivo.
Outra preocupação é com a segurança pública. Uso de videomonitoramento, ação integrada das polícias e aumento do efetivo são algumas medidas que serão tomadas para diminuir a sensação de insegurança, inclusive entre os comerciantes.
“Em visita ao comércio a gente vê pessoas que atendem hoje atrás de grades, porque já foram assaltados mais de 20 vezes”, completou.
Empresários aprovam propostas
Criada em 1926, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande reúne cerca de 4.700 associados. Para o presidente da entidade, João Carlos Polidoro, as propostas de Reinaldo foram ao encontro dos anseios do segmento. “O Reinaldo conhece como é a vida de um empresário e isso ele demonstrou com os projetos. Estando no governo vai poder contribuir fortemente para o desenvolvimento do comércio da indústria e do serviço”, disse João Carlos.
O vice-presidente da ACICG, Luiz Fernando Buainain, também fez uma avaliação positiva do encontro. “Estamos escutando os candidatos e quando Reinaldo diz que o comércio, a indústria, terá espaço no governo isso é muito importante”, afirmou.
O vice-presidente do Conselho de Jovens Empreendedores, Rodrigo Correa, afirmou que o tucano surpreendeu com as propostas inovadoras. “O lançamento de uma Secretaria da Indústria, Comércio e Serviço demonstra sua capacidade de planejar o governo. A gente enxerga que vai ser feito alguma coisa em prol dos empresários”, completou Correa.
Sugestão das propostas em tópicos para editoria de arte*
1 – Criar Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo;
2 – Criar e Implementar a Lei e o Fundo Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação
3 – Desburocratizar o Estado;
4 – Diálogo com segmentos produtivos;
5 – Incentivos à formação e emprego de mão de obra qualificada;
6 – Institucionalização da parceria com o Sistema S;
7 – Apoio à nova lei do Simples Nacional, que vai acabar com o ICMS Garantido;
8 – Eliminar o sublimite estadual de R$ 1,8 milhão de faturamento anual e adotar o limite federal (R$ 3,6 milhões), para o Super Simples;
9 – Editar lei complementar estadual destinada a disciplinar as atividades das MPEs, visando conferir efetividade às diretrizes estabelecidas na Lei Complementar Nacional do Super Simples no âmbito estadual.
10 – Priorizar as alianças/parcerias público-privadas (PPP);
11 – Criação e ampliação da REDESIM – integração dos procedimentos e órgãos de registro e controle de atividades produtivas;
12 – Priorizar compras governamentais dos negócios locais, estimulando a economia de proximidade e o ciclo virtuoso da economia.
Reduzir impostos, investir em infraestrutura e integrar rotas turísticas são algumas das propostas apresentadas durante visita a Bonito
Durante visita a Bonito, um dos mais premiados destinos turísticos do Brasil, o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse. neste sábado (23), que quer incrementar o setor em Mato Grosso do Sul, integrando os destinos turísticos do estado e atraindo mais turistas. Apesar da grande potencialidade de MS, como a Serra da Bodoquena, os seus rios e o Pantanal, o turismo representa menos de 2% da riqueza produzida no Estado.
“O turismo é uma indústria que não polui, emprega muito e gera receita, inclusive para os jovens. Portanto, é papel do Estado estimular o setor e gerar oportunidades”, afirmou Reinaldo, durante encontro com representantes do segmento, na Associação Comercial de Bonito.
Durante a reunião, Reinaldo recebeu o apoio de centenas de comerciantes, que lhe entregaram uma carta com novas propostas para seu futuro governo. Bonito conta com cerca de 80 empreendimentos hoteleiros e mais de 40 atrativos turísticos.
Ouvir as pessoas
O representante da Associação Comercial, Nivaldo Inácio Carneiro, elogiou a disposição do candidato em ouvir as pessoas. “Ele é o primeiro candidato a governador que procurou a nossa entidade para ouvir as nossas reivindicações. Os outros só vêm à cidade para pedir votos”, disse.
Reinaldo firmou o compromisso com o trade turístico de isentar as companhias áreas do pagamento do imposto sobre o querosene de aviação, com o objetivo de estimular os voos para a região.
Azambuja ainda disse que vai investir em infraestrutura para fazer a integração da região da Serra de Bodoquena com o Pantanal, qualificar a mão de obra local e implantar uma unidade do Corpo de Bombeiros para melhorar o atendimento ao turista.
“Para sermos competitivos, temos que investir em estradas e aeroportos, melhorar nossa saúde, nossa segurança e qualificar nossos agentes de viagem”, afirmou Reinaldo.
Corpo a corpo com eleitores
Durante este sábado (23), Reinaldo Azambuja visitou também Jardim e Guia Lopes da Laguna, que juntamente com Bonito, integram o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Acompanhado do candidato a senador Antônio João (PSD), e de vários candidatos a deputados estadual e federal que integram a coligação Novo Tempo, Reinaldo fez corpo a corpo com o eleitorado, inaugurou comitê e participou de reuniões setoriais.
“Essa região é muito importante para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Vou ser parceiro dos municípios para gerar mais oportunidades para a população”, disse.
Em Aquidauana, candidato critica governo do PT por falta de investimento na BR-419
Candidato pelo PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja defendeu nessa terça-feira (12) mais investimento em infraestrutura para a criação de uma rota turística que integre os municípios da região do Pantanal. Em visita a Aquidauana, o tucano chegou a criticar o governo do PT pela demora na pavimentação da BR-419. Reinaldo Azambuja assumiu o compromisso de lutar pela pavimentação do trecho, obra orçada em cerca de R$ 390 milhões.
Reivindicação antiga dos pantaneiros, a rodovia é uma importante rota Norte-Oeste para escoamento da produção via portos de Corumbá e Porto Murtinho, encurtando a distância entre os municípios da região Norte do Estado e a região do Pantanal, Bonito e as cidades do Sudoeste.
“A pavimentação da BR-419 virou uma promessa antiga do governo do PT, que ficou só no discurso e não vai conseguir asfaltar toda a rodovia até o fim do ano”, afirmou.
“O governo federal tem que entender que o turismo é um ativo importante para gerar emprego e renda para nossos municípios. Mas não vamos conseguir atrair turistas para a região com estradas ruins”, completou.
O candidato do PSDB disse que um exemplo positivo a ser seguido é a estrada que liga Corumbá a Santa Cruz de La Serra, na Bolívia. O trecho de 650 quilômetros está em boas condições e todo pavimentado.
“Precisamos de um governo que olhe para essa região da Serra de Maracaju, fazendo a integração com Bonito”, disse.
Situada na Serra de Maracaju, a 139 km da capital e 203 km de Bonito, Aquidauana compreende a área norte do Estado, desde o Morrinho do Pimentel, na divisa com Corumbá e Rio Verde de Mato Grosso, até Anastácio, ao sul.
São Paulo (SP) – O aparelhamento partidário das empresas e ministérios é uma das ações mais prejudiciais ao desenvolvimento do país, disse o senador Aécio Neves a cerca de 1,2 empresários e profissionais do setor de turismo reunidos nesta terça-feira (1º), em São Paulo, durante o Fórum Panrotas 2014, considerado o principal evento de debates do setor.
Um dia depois de reunir mais de 500 lideranças empresariais em São Paulo, o presidente do PSDB fez palestra para representantes do setor de turismo. Aécio Neves afirmou que o turismo brasileiro vem perdendo oportunidades devido à falta de planejamento e gestão eficiente do governo federal, a exemplo de outras áreas fundamentais para o desenvolvimento do país.“O ministério tem sido loteado e ocupado sucessivamente por indicações de pessoas que não têm qualquer familiaridade com o setor. Enquanto continuar sendo instrumento de barganha política, nós vamos continuar com crescimento pífio, e isso é ruim para todo mundo”, disse o presidente do PSDB.
Muito aplaudido pelos presentes, Aécio Neves citou o fraco crescimento do número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil como exemplo de oportunidades perdidas.
“Ao longo dos últimos 10 anos, desde a criação do Ministério do Turismo, o turismo de estrangeiros cresceu de 5,3 milhões para 5,6 milhões. Isso é absolutamente nada!”, disse o tucano.
Desarticulação
Aécio Neves também criticou a falta de articulação da área do turismo com órgãos responsáveis pela elaboração de estratégias de desenvolvimento do Brasil.
“Se o turismo não for compreendido como atividade econômica de excelência, e os responsáveis pela área do turismo não tiverem assento em grandes fóruns de decisão de estratégia governamental, o efeito será pífio”, afirmou.
Reivindicações
Durante o fórum, Aécio Neves recebeu documento com reivindicações de empresários do setor, como a regulamentação de contratações temporárias para eventos sazonais.
“A meu ver se justifica que possa haver especificamente para o setor do turismo, dada a sazonalidade de alguns eventos uma flexibilização na legislação trabalhista para que possam haver contratações temporárias em função dessa sazonalidade. É muito melhor isso do que a informalidade, que não protege o trabalhador e coloca em risco o próprio empregador”, disse Aécio Neves.
Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º), em São Paulo, antes de participar de um debate sobre turismo. O parlamentar respondeu a perguntas sobre o setor de turismo, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e o deputado federal André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara. A seguir, a entrevista.
Sobre o setor de turismo.
Ao longo dos últimos dez anos, desde a criação do Ministério do Turismo, tivemos o turismo de estrangeiros no Brasil crescendo de 5,3 milhões para 5,6 milhões. Isso é absolutamente nada. Porque não há uma articulação da área do turismo com as estratégias de desenvolvimento do país. O Ministério do Turismo, e isso é conhecido, tem sido loteado, tem sido ocupado sucessivamente por indicações de pessoas que não têm qualquer familiaridade com o setor. Não que não sejam dignas ou corretas, apesar das inúmeras denúncias que no passado ocorreram, mas não são pessoas vinculadas ao setor, não são pessoas que têm uma interlocução no Brasil e fora do Brasil e a compreensão de que a área de turismo tem que permear as outras áreas da administração. Na segurança pública, na saúde, no próprio desenvolvimento econômico. Enquanto o Ministério do Turismo for um instrumento da barganha política, vamos continuar tendo crescimento pífio, e isso é ruim para todo mundo.
Sobre tentativas do governo federal de inviabilizar apurações na CPI da Petrobras.
Acho que temos que, acima das nossas posições de oposição ou de situação, cumprir a Constituição e o regimento. As assinaturas foram obtidas. Existe um fato determinado para justificar a criação da CPMI, ou da CPI no Senado. Seremos os avalistas disso, todos os membros da CPI. Queremos a investigação. O que me preocupa são as manobras da base governista, que, parece, não quer investigar aquilo que hoje assusta, avilta, indigna a sociedade brasileira. O que queremos não é condenar previamente absolutamente ninguém. Mas precisamos saber qual o modus operandi, qual o estilo de governança que a Petrobras tem, e se houve efetivamente nessas decisões que lesaram a companhia, lesaram os investidores, lesaram a população brasileira, que, em última instância, é sua proprietária, se houve dolo, má-intenção. Esse é o papel da CPI e ela é um instrumento da minoria que não ninguém pode tirar. Senão, estamos solapando a própria a própria democracia. Respeito posições de governistas que querem fazer investigações sobre outras áreas. Que façam. Elas são bem vindas. Se houver o fato determinado, que ocorram. O governo tem maioria. Agora, querer criar dentro da CPI, já protocolada, subterfúgios para que as investigações não ocorram, como eu disse, é zombar da sociedade brasileira.
Sobre denúncia de uso por parte do vice-presidente da Câmara, deputado federal André Vargas, de jato emprestado por doleiro.
Estou sabendo agora. Estou indo para Brasília. Até cancelei compromissos que tinha na hora do almoço em São Paulo, para retomarmos reunião com as lideranças da oposição. Vamos fazer que se cumpra o regimento do Congresso Nacional e do Senado, em especial, a Constituição. O presidente do Senado, senador Renan, tem a responsabilidade, já fui presidente de uma das Casas, sei qual é a minha responsabilidade, não é uma manifestação da sua vontade, é a sua responsabilidade, é ler hoje ainda o requerimento e solicitar que no prazo de cinco dias os partidos indiquem os seus representantes. E não indicando, a própria mesa pode fazê-lo. O que queremos é que as investigações ocorram para que denúncias como essas possam ser aprovadas ou não. Eu não vou aqui fazer qualquer pré-julgamento. Mas a ansiedade de setores do PT acho que estimula que esta investigação ocorra o mais rapidamente possível.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff aproveita as escalas que faz para suas viagens internacionais para ir a museus e restaurantes renomados, além de admirar obras arquitetônicas. Reportagem da Folha de S. Paulo desta quarta-feira (29) informa que desde que assumiu o cargo em 2011, a presidente costuma aproveitar para desfrutar durante as escalas técnicas dos voos para passear anonimamente.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou duramente o comportamento da presidente e de sua comitiva. Segundo ele, o “turismo com dinheiro público” é irregular e merece respostas para a sociedade.
“Nós, do PSDB, estamos questionando há muito tempo o turismo internacional da presidente. Em março de 2013, ela foi com uma comitiva enorme para entronização do papa Francisco, em Roma [Itália], e todos ficaram hospedados em um hotel caríssimo e nada foi explicado para os brasileiros”, afirmou o parlamentar.
Sigilo?
O senador questionou o chamado sigilo que protege as contas presidenciais sob o argumento de “questões de segurança”. “É fácil a presidente dizer que ela mesma pagou a conta no restaurante. Não tem como prova porque não há prestação de contas e existe um sigilo que a protege”, ressaltou Dias. “É estranho isso ocorrer em um governo que defende a transparência das contas públicas.”
A reportagem da Folha diz que em várias ocasiões Dilma costuma pernoitar em hotéis sem que a agenda oficial informasse seu paradeiro. Em Lisboa foi assim. O sigilo da viagem levou o Planalto a administrar um desgaste. As preparações para as paradas técnicas exigem providências logísticas similares às das agendas oficiais.
Em 2012, ao voltar da Índia, Dilma aproveitou um pouso técnico na Sicília para ir almoçar com ministros. Fez o mesmo na Espanha, um pouco antes, e chegou a fazer check-in em um hotel em Granada, mas desistiu de dormir na cidade.
A Folha informa que as paradas técnicas custam caro. Levantamento do Itamaraty indicou que somente as paradas da presidente em Atenas e Granada, além dos preparativos para visita a Praga, que acabou cancelada, custaram R$ 433 mil.