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Ex-ministro Guido Mantega é preso em nova fase da Lava Jato

Guido-Mantega-Foto-Elza-Fiuza-ABr-300x200Brasília (DF) – O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22) na nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje, a Arquivo X. Segundo a Procuradoria da República no Paraná, o empresário Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, declarou, em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), que em novembro de 2012 o então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras pediu a ele para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT.

Sob orientação do partido, ele teria firmado um contrato fraudulento com uma empresa de publicidade para realizar as transferências, feitas no exterior, num total de US$ 2,35 milhões.

Mantega não estava em sua residência, alvo de busca e apreensão nesta manhã, mas no Hospital Albert Einstein, onde sua mulher passa por tratamento médico. De acordo com a PF, ele se entregou na portaria do local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A nova fase da Lava Jato cumpre mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal. As equipes policiais estão cumprindo 49 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão temporária e oito mandados de condução coercitiva.

De acordo com a reportagem, a prisão de Mantega é temporária, decretada em casos específicos. A duração é de cinco dias, prorrogáveis por igual período caso comprovada a necessidade.

O ex-ministro já é investigado pela Operação Zelotes, na qual é suspeito de ter indicado um conselheiro para um órgão da Receita Federal que, por sua vez, beneficiou empresa da qual teria recebido propina. Em maio, ele foi alvo de condução coercitiva.

Além de Mantega, são alvos da operação executivos das empresas Mendes Júnior e OSX, do empresário Eike Batista. Eles são investigados por supostos desvios na construção das plataformas P-67 e P-70, da Petrobras, construídas para a exploração do pré-sal, em 2012.

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