O candidato ao Senado Federal, Nilson Leitão (PSDB), que representa a chapa “É Mato Grosso por Inteiro”, está viajando nesta semana pelo Nortão se reunindo com apoiadores, empresários, produtores rurais e lideranças políticas compartilhando suas propostas de campanha. Com o intuito de acabar com as desigualdades regionais, ele acredita que o primeiro passo está em considerar as necessidades do interior.
Segundo Leitão, uma parte importante para o desenvolvimento dos municípios do interior é a infraestrutura, em especial, com a chegada da ferrovia, que irá facilitar o escoamento da mercadoria produzida no coração do agronegócio. “A Ferronorte vai sair de São Paulo e vai passar em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso trazendo seus insumos. Com a Ferrogrão, nós levaremos nossos grãos e nossa produção agrícola até Santarém, no Pará. A gente vai trazer um cruzamento de ferrovias. Mato Grosso também precisa dessa infraestrutura”.
A hidrovia é outro ponto abordado por Leitão, que vê neste modal, um imenso potencial de deslocamento. “Nós temos rios navegáveis. Com uma barcaça você tira em média 1800 caminhões da estrada, mas não desemprega o caminhoneiro. É um modo de transporte limpo que desafoga as rodovias”, diz.
Ao falar sobre seus objetivos como senador, Nilson relembra que participou do pedido de duplicação da BR-163. “Eu não vi nenhuma outra autoridade, na época em que fui deputado, entrar, de fato, com uma ação. Eu entrei com uma ação na ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], pedindo a suspensão do pedágio. Não aconteceu, não sou mais um parlamentar, mas não tenha dúvidas que no primeiro dia de mandato estarei lutando para que isso ocorra”.
Nilson se sente confiante ao fazer suas promessas de campanha porque, se for eleito, vai conseguir trabalhar, sem empecilhos, por Mato Grosso. Ele tem, hoje, o apoio dos dois senadores Wellington Fagundes (PL) e de Jayme Campos (DEM), além de Júlio Campos (DEM) como seu primeiro suplente, e Zé Márcio Guedes (PL), como segundo. Sua coligação representará as diferentes localidades do estado e assim poderá melhor atender os cidadãos.
“Eu tenho um projeto de lei que tramita desde 2013 no qual é preciso punir as promessas não cumpridas. Eu chamo esse projeto de estelionato eleitoral, quem promete na campanha e não cumpre no mandato. Eu quero acelerar esse projeto e fazê-lo virar lei. Eu não quero punir quem promete, eu não quero que prometa algo que não seja plausível, coerente”, finaliza.