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Explicação de Dilma para nomeação de Lula é “ridícula”, diz ‘New York Times’

17/11/2015 - Brasília - DF - O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, durante entrevista coletiva com a presidente Dilma Rousseff, após reunião no Palácio do Planalto. Foto: Lula Marques/ Agência PT
17/11/2015 – Brasília – DF – O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, durante entrevista coletiva com a presidente Dilma Rousseff, após reunião no Palácio do Planalto. Foto: Lula Marques/ Agência PT
Brasília (DF) – Em editorial publicado nesta sexta-feira (18), o jornal americano “The New York Times” classificou como “ridículas” as explicações da presidente Dilma Rousseff sobre a escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser ministro-chefe da Casa Civil. “Surpreendentemente, ela parece ter sentido que ainda tinha capital político para gastar”, ressalta a publicação.

Segundo o texto, Dilma criou outra crise, “de confiança em seu próprio julgamento”. O NYT destaca que Lula está sendo investigado por enriquecimento ilícito. Além disso, pessoas muito próximas a ele, como José Dirceu, estão presas, observa o jornal.

De acordo com o editorial, Lula e Dilma querem prorrogar ao máximo o dia de julgamento de Lula “dando a ele as proteções da Justiça a que membros do governo têm direito”.

Com o título “A crise política no Brasil se aprofunda”, o jornal comenta os vários desdobramentos na política brasileira dos últimos dias. O texto destaca que o objetivo da escolha de Lula para a Casa Civil foi tentar blindar o ex- presidente das investigações da Operação Lava Jato.

Se a decisão de nomear Lula “empurra os esforços de impeachment” para mais perto, “Dilma terá só a ela mesma para culpar”, diz o jornal. O NYT destacou ainda o aumento da insatisfação popular com o governo, que levou milhares de pessoas às ruas nas manifestações do último domingo (13).

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