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Aécio: “Dilma tem dificuldade em compreender o que é Estado e o que é ação do seu governo”

Aécio JuventudeO candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, criticou, nesta segunda-feira (22/09), no Rio de Janeiro, a forma como a presidente Dilma Rousseff trata as investigações promovidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal sobre os desvios de recursos e irregularidades envolvendo a Petrobras. Aécio afirmou que a petista tem dificuldades em distinguir o que é Estado e o que é governo.

“Demonstrei a minha perplexidade quando vi ontem [21/09] a presidente da República dá a impressão de que a Polícia Federal ou o Ministério Público investigam as denúncias de corrupção porque seu governo quer que investigue. O Ministério Público investiga porque a Constituição que nós aprovamos determina que essa é sua função. A Polícia Federal investiga porque cumpre com sua atribuição. A presidente tem uma dificuldade muito grande de compreender aquilo que é Estado e aquilo que é ação do seu governo”, ressaltou o candidato.

Aécio destacou que espera que as investigações sejam aprofundadas. Mais uma vez, ele apelou sobre a necessidade de punir os responsáveis pelas irregularidades.  Segundo o candidato, os responsáveis devem ser “punidos exemplarmente”.

Programa de governo

Em entrevista à imprensa, o candidato anunciou que o programa de governo da Coligação Muda Brasil será lançado nos próximos dias. Ele salientou que as diretrizes de seu programa são “muito mais densas e detalhadas do que de qualquer outro candidato”.

“A tranquilidade em relação ao nosso programa é que ele reflete aquilo que nós acreditamos e aquilo que nós praticamos ao longo de toda nossa vida. Tanto a minha, pessoalmente, quanto a do PSDB e dos nossos aliados. Não terá nenhuma surpresa, a não ser o aprofundamento de algumas análises, de alguns diagnósticos que precisam ser feitos. Não será um programa surpreendente. Será um programa coerente com aquilo que nós pensamos e acreditamos que deva ser implementado no Brasil”, ressaltou.

Aécio acrescentou que o Brasil não merece viver mais quatro anos de improviso e aprendizado no governo. “As propostas vão ficando muito claras. A [proposta] da presidente perdeu a capacidade de fazer o Brasil crescer, de gerar credibilidade para que os agentes econômicos, investimentos, voltem ao Brasil. A atual candidata Marina [Silva, do PSB] tem uma dificuldade que é o improviso da sua proposta. É um projeto que não se sustenta de pé, sem a cada dia ter que ser feito um recuo, uma mudança de posição”, destacou.

Curva de crescimento

O candidato da Coligação Muda Brasil também se mostrou otimista com as curvas de crescimento da sua candidatura apontadas pelas últimas pesquisas de intenção de voto. “Em todas as regiões do Brasil, a nossa candidatura vem crescendo. O que nós temos é que transformar isso no contingente necessário para chegarmos no segundo turno. A curva está aí. A onda da razão está chegando, e nós vamos colocar na reta final um pouco de emoção nessa razão, porque a nossa vitória é boa para o Brasil”, afirmou.

Aécio acrescentou ainda que sua vitória nas urnas se dará pela clareza de propostas e pela determinação em torná-las realidade na vida de todos os brasileiros. “Se nós temos uma seleção nacional de gente da mais absoluta qualificação, em todas as áreas, para conduzir o Brasil, não acho que o Brasil vai jogar com um time reserva, de segunda divisão”, completou.

Entrevista:

Assuntos: Petrobras; campanha eleitoral; programa eleitoral

(seguem trechos)

Sobre denúncias de corrupção na Petrobras

Continuo extremamente confiante de que nós temos o melhor projeto para o Brasil. Tenho que acreditar que o melhor projeto é o que vai ser o vencedor. Demonstrei minha perplexidade quando vi ontem a presidente da República dar a impressão de que a Polícia Federal ou o Ministério Público investigam as denúncias de corrupção porque o governo quer que investigue. O Ministério Público investiga porque a Constituição que nós aprovamos determina que essa é a sua função. Polícia federal investiga porque cumpre com sua atribuição. A presidente tem uma dificuldade muito grande de compreender aquilo que é Estado e aquilo que é ação do seu governo. O que nos esperamos é que essas investigações se aprofundem e aqueles que sejam os responsáveis por esses desvios milionários na Petrobras e, se surgir em outras áreas,sejam punidos exemplarmente.

Sobre a campanha eleitoral

Eu acho que está chegando o momento da decisão, da reflexão. Eu acredito muito na reflexão, como mais valioso instrumento dos cidadãos para definirem o rumo que vão querer para o seu país. E as propostas vão ficando muito claras. A da presidente perdeu a capacidade de fazer o Brasil crescer, de gerar credibilidade para que os agentes econômicos, os investimentos voltem ao Brasil. E a candidata Marina tem uma dificuldade que não é nem da sua responsabilidade, é o improviso da sua proposta, do seu projeto, que não se sustenta de pé, sem que a cada dia tenha que ser feita uma mudança de posição. Continuo extremamente confiante de que chegou a nossa hora e vamos estar no segundo turno.

Sobre programa de governo

Estamos divulgando nos próximos dias, já está no prelo. Na verdade, as nossas diretrizes do programa de governo são muito mais densas, muito mais detalhadas do que de qualquer outro candidato. E a tranquilidade em relação a nosso programa é que ele reflete aquilo que  acreditamos e que nós praticamos ao longo de toda a nossa vida. Tanto a minha, pessoalmente, quanto do PSDB e dos nossos aliados. Não haverá nenhuma surpresa, a não ser o aprofundamento de algumas análises, de alguns diagnósticos em relação ao que precisa ser feito. Mas não será um programa surpreendente, será um programa coerente com aquilo que pensamos e acreditamos deva ser implementado no Brasil. O Brasil não merece viver mais quatro anos de improviso. Se a atual presidente da República demorou quatro anos para aprender ou pelo menos para julgar que aprendeu no governo, não podemos ter um novo aprendizado durante os próximos quatro anos. A situação do Brasil é altamente complexa, a herança desse governo será muito dura para o próximo governante. E, se temos uma seleção nacional de gente da mais absoluta qualificação em todas as áreas para conduzir o Brasil, não acho que o Brasil vá jogar com um time reserva ou de segunda divisão. Por isso, a minha confiança. Continuo andando pelo Brasil nesses próximos dias, esperando que no dia 5, o Brasil possa se encontrar com o seu futuro, e o futuro que os brasileiros querem certamente é o que nós podemos dar a eles. A Onda da Razão está chegando e nós vamos colocar um pouco de emoção na reta final.

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