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Aécio fala sobre SUS, saúde da família e o programa Mulheres de Peito em SP

Aécio Alckimin mulheresSobre a agenda em SP e o programa Mulheres de Peito.

Essa iniciativa do governador Geraldo Alckmin, Mulheres de Peito, é algo que precisamos levar para todo o Brasil. Hoje, morrem em todas as regiões do Brasil cerca de 10 mil mulheres por câncer de mama. E essa é uma doença em que o diagnóstico faz toda a diferença, se ele é feito precocemente, como propõe esse programa, as possibilidades de curas são enormes. Hoje, no Brasil, pelo menos 50% dos nossos municípios não têm sequer um mamógrafo. O governo federal, a partir dessa experiência do governador Geraldo Alckmin, vai buscar levar a oportunidade desses exames [serem feitos] para todas as regiões do Brasil e, a partir do diagnóstico, se houver alguma suspeita, ao encaminhamento já para o tratamento, como ocorre em São Paulo. Administrar é apresentar resultados buscando as boas experiências, experiências que vem dando certo. E a saúde pública no Brasil, infelizmente, ao longo desses últimos anos, não melhorou, piorou, exatamente pela incapacidade que o governo federal teve de apoiar e de tomar iniciativas importantes, como essa do governo de São Paulo.

Sobre a defasagem da tabela do SUS. 

Essa é uma questão que precisa ser enfrentada e vamos enfrentá-la com o aumento de financiamento, que vai vir a partir de proposta que está sendo votada no Senado Federal. Mas, obviamente, só vou tratar de números no momento em que estiver no governo com todas as informações que, infelizmente, não temos hoje.

É necessário que ela seja corrigida. Você não vai corrigir toda da defasagem do dia para noite. Mas, a partir do momento em que você tem prioridades claras, e saúde no nosso governo será uma prioridade, é possível sim, o que ocorreu nesses últimos anos é que o governo federal vem gastando cada vez menos com a saúde em relação ao conjunto de investimentos.

Quando o PT assumiu o governo, alguma coisa em torno de 54% de todos os investimentos eram financiados pela União. Passaram-se 12 anos e, hoje, apenas 45% são financiados pela União.  O que isso significa? Que principalmente os municípios, mas também os estados, são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. O que os que menos têm são levados, instados a gastar mais com saúde. Não há hoje no Brasil um município, é difícil de se encontrar, que gaste menos de 22%, 25% da sua receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15% da receita.

 Sofre o fim da defasagem da tabela do SUS e gastos do governo.

Temos que ter algo que falta ao no Brasil hoje: previsibilidade. Você não vai corrigir toda a defasagem do dia para noite, mas progressivamente, com previsibilidade, sabendo a cada ano qual será a correção, é algo possível e será feito no nosso governo. Experiências extremamente exitosas como essa, que permite o diagnóstico preventivo de uma doença ou de uma possibilidade de doença que se alastra ou pelo Brasil, que é o câncer de mama, é uma iniciativa saudável. E as pequenas iniciativas, além da boa aplicação do dinheiro público, e isso é que falta também na saúde, além do financiamento, falta gestão do dinheiro público, que em um governo que tem experiência de gestão e de resultados pode acontecer.

Ao mesmo tempo, em relação à saúde pública, temos que ampliar, principalmente nas regiões mais desassistidas, os programas de saúde da família. Dobrei em Minas Gerais, no meu mandato, a possibilidade de o Saúde da Família chegar à porta das pessoas. Isso deixou de ser prioridade ao longo do governo do PT. A saúde preventiva se dá em iniciativas como essa do governador Geraldo Alckmin e também com a ampliação do programa Saúde da Família, que se mostrou, quando lançado no governo do presidente Fernando Henrique, um instrumento muito valioso para diminuir inclusive o custo da saúde na sua etapa final.

Sobre a campanha. 

Sou candidato à Presidência da República para apresentar propostas que permitam ao Brasil voltar a crescer, permitam que os serviços públicos sejam de melhor qualidade, que os empregos também de qualidade voltem ao Brasil e que os nossos indicadores sociais na saúde, na segurança e na educação melhorem. Isso não muda absolutamente nada. O nosso adversário é o governo que está aí, que leva o Brasil a ter o pior crescimento na nossa região, desconectou-nos do mundo, e temos hoje uma dificuldade enorme para quem produz no Brasil em razão da baixíssima competitividade, que vem da ausência de infraestrutura, da altíssima carga tributária. O que queremos é iniciar um ciclo novo no Brasil de desenvolvimento, de conexão com as grandes cadeias globais e, obviamente, de melhoria da saúde, da segurança pública e da educação. Continuaremos a apresentar uma proposta alternativa a essa que está aí há 12 anos nos governando. Tenho extrema confiança de que vamos para o segundo turno e que no segundo turno venceremos as eleições.

O meu programa é esse que está sendo debatido e discutido há muito tempo com todos os setores da sociedade brasileira. Isso não muda. Eu não sou candidato à Presidência da República para fazer um governo do PSDB ou para fazer o governo dos aliados. Sou candidato à Presidência da República para fazer um governo das melhores cabeças, das experiências exitosas, como a do governo de São Paulo, fazer com que as experiências que tivemos em Minas Gerais e que nos levaram a ter a melhor educação fundamental do Brasil e uma qualidade de saúde bem acima da média nacional possam chegar a todo o Brasil. Isso não muda. O que queremos é apresentar ao Brasil para o debate dos brasileiros propostas, projetos. E isso eu posso garantir que nós temos, inclusive, aprofundados, debatidos e detalhados. E o Brasil vai tomar conhecimento desses nossos projetos nesses 45 dias de campanha que nos restam.

Sobre palanque em São Paulo.

Dizia desde o início que tenho um privilégio que, esse, eu julgo que outros não têm. De ter Brasil afora apoio de lideranças políticas experimentadas, corretas, éticas, honradas e que vão nos ajudar muito a resolver os problemas do Brasil. Eu destacaria, dentre todas essas, como a figura mais expressiva o governador Geraldo Alckmin. Ter a companhia do governador não é importante apenas na eleição em São Paulo, como alguns preferem entender. É fundamental para que possamos governar o Brasil. O Brasil precisa da experiência de quem superou dificuldades crônicas, como vem superando a cada dia, o governador Geraldo Alckmin, e outros companheiros nossos pelo Brasil. Tenho certeza que no momento da decisão a capacidade de apresentar solução para melhorar a qualidade da saúde, para melhorar a qualidade da educação e para trazer segurança às famílias brasileiras, para trazer empregos de melhor qualidade no Brasil, vai pesar muito na decisão do eleitor. Eu não farei uma campanha atacando A ou B. Farei uma campanha apresentando ao Brasil um novo caminho. E o melhor caminho é o caminho do PSDB.

Aécio se compromete a ampliar os programas de saúde destinados à família e reajustar a tabela do SUS

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, comprometeu-se, nesta quarta-feira (20/08), em São Paulo, a ampliar os programas de saúde destinados à família. Segundo ele, administrar é “procurar experiências que deram certo”. Ao criticar a defasagem nos valores pagos com base na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), Aécio afirmou que se empenhará para reajustá-los.

Aécio conheceu uma das carretas do programa Mulheres de Peito, que se destina à prevenção ao câncer de mama, iniciativa do Governo de São Paulo.  Aécio estava acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição, o candidato a vice, Aloysio Nunes, e o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip.

“Mulheres de Peito é algo que precisamos levar para todo o Brasil. Hoje morrem, em todas as regiões do Brasil, cerca de 10 mil mulheres de câncer de mama, e essa é uma doença em que o diagnóstico faz toda a diferença”, destacou Aécio.

O candidato lembrou que se o exame de mamografia, que detecta problemas na mama, se feito com regularidade, conforme recomenda o programa, aumenta as possibilidades de prevenção e cura do câncer.

“No Brasil, pelo menos 50% dos nossos municípios não têm sequer um mamógrafo [aparelho para realizar o exame]. O governo federal, a partir dessa experiência do governador Geraldo Alckmin, vai buscar levar a oportunidade desses exames para todas as regiões do Brasil, e a partir do diagnóstico, se houver alguma suspeita, o encaminhamento para o tratamento, como ocorre em São Paulo”, afirmou o candidato.

Iniciado em dezembro de 2013, o programa Mulheres de Peito tem quatro carretas itinerantes que viajam por todo o Estado, ficando 20 dias em cada lugar, facilitando o acesso a serviços de mamografia pelo SUS. Cada carreta tem capacidade para atender 50 mulheres por dia. Desde seu lançamento, o Mulheres de Peito já possibilitou a realização de cerca de 20 mil exames gratuitamente.

Mais Saúde

Aécio destacou que são as pequenas iniciativas, além da boa aplicação do dinheiro público, que estão em falta na saúde brasileira. Ele se comprometeu a ampliar o programa Saúde da Família, implantado no país em 1994, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Temos que ampliar, especialmente nas regiões menos assistidas, os programas de Saúde da Família. Dobrei em Minas Gerais, durante meu mandato, as possibilidades da saúde da família chegar à porta das pessoas. Isso deixou de ser prioridade ao longo do governo do PT. A saúde preventiva se dá em iniciativas como essa do governador Geraldo Alckmin e com a ampliação do programa Saúde da Família, que se mostrou um instrumento muito valioso para diminuir o custo da saúde na sua etapa final”, avaliou.

SUS

Ao ser questionado sobre a defasagem da tabela do SUS, Aécio afirmou que, no Brasil, a saúde pública não melhorou ao longo dos últimos anos pela “incapacidade que o governo federal teve de apoiar e tomar iniciativas”.

“Vamos enfrentar essa questão com o aumento do financiamento, a partir de proposta que está sendo votada no Senado Federal. É necessário que a tabela seja corrigida. A partir do momento em que você tenha prioridades claras, e saúde no nosso governo será uma prioridade, é possível sim”, ressaltou o candidato à Presidência da República.

Aécio criticou o baixo volume de investimentos que o governo federal tem feito em saúde nos últimos anos.  Ele destacou que, na gestão petista, 54% de todos os investimentos em saúde eram financiados pela União. Hoje, o índice é de 45%.

“Estados e municípios são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a cada vez gastar mais com saúde. Não há hoje um município que gaste menos de 22%, 25% da sua receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%.Temos que ter algo que falta no Brasil hoje: previsibilidade. Você não vai corrigir toda a defasagem do dia para a noite, mas progressivamente”, afirmou o candidato à Presidência da República.

Caminhada

Ao lado de Alckmin, Aécio fez uma caminhada pelo Largo da Concórdia, no bairro do Brás, em São Paulo.  Acompanhado por simpatizantes, o candidato cumprimentou a todos por quem passou e posou para selfies.

A diarista Marinez Fidelis, de 54 anos, disse que o momento é de “mudança”.  “Temos que mudar esse governo que está aí. Vamos colocar alguém para fazer diferente”, opinou. Aécio foi então recebido no Lojão do Brás pelo proprietário, o Seu Mimi. Lá, pararam para um lanche, esfirras e suco de laranja.

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