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Aécio leva onda da mudança a Copacabana e cobra investigação de tesoureiro do PT

Aécio Rio3A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), foi tomada pela onda da mudança na manhã deste domingo (19/10). A uma semana do segundo turno da eleição, o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de ato em apoio à sua candidatura pela Avenida Atlântica e arrastou uma multidão que coloriu de verde, amarelo, azul e branco uma das praias mais famosas do mundo.

Milhares de pessoas acompanharam Aécio no percurso que começou junto ao Forte de Copacabana e se estendeu por cerca de dois quilômetros. A caminhada foi aberta por uma enorme bandeira do Brasil formada por balões, seguidas por milhares de bandeiras e bandeirinhas com as cores do país que, eram levadas pelos simpatizantes da candidatura, lideranças políticas e representantes da classe artística e esportiva que apoiam Aécio. Ele também teve a companhia da mulher, Letícia Weber; da filha mais velha, Gabriela; da mãe, Inês Maria; e da sobrinha Nina.

A manifestação foi a última grande atividade de campanha no Rio e teve um sabor especial. “É um ato diferente, não é um ato de um partido político, é de um movimento em favor de um Brasil mais generoso, onde adversários políticos não sejam tratados como inimigos, onde haja um esforço para unir e não para dividir o país, e pela superação permanente das nossas desigualdades”, disse Aécio em entrevista antes de iniciar a caminhada.

“Nessas últimas 48 horas, eu estive no Nordeste brasileiro, estive no extremo Sul do Brasil, amanhã estarei no extremo Norte do país e, em seguida, no Centro-Oeste. E é o mesmo sentimento, há o sentimento no Brasil muito forte por mudança, e eu me preparei para estar à altura dessas expectativas”, acrescentou.

Arregaçar as mangas

Bastante animado, ele convocou cada simpatizante a manter o trabalho nessa reta final da campanha e a arregaçar as mangas pregando a mudança de valores e do Estado, permitindo ao Brasil sonhar com um futuro melhor. “Hoje, estou com a alma muito leve, vamos falar de futuro, vamos andar por Copacabana, a princesinha do mar, o símbolo maior do Rio de Janeiro. E eu quero de público agradecer em primeiro lugar a todas as forças da sociedade do Rio e de todo o Brasil que se somam a nós. Eu sou o candidato da mudança pela qual esperam mais de 70 milhões de brasileiros.”

Coro pelo Brasil

Para a caminhada, Aécio subiu em um carro aberto, que foi cercado pela multidão. Ele posou para fotos, foi abraçado e cumprimentado pelas pessoas que acompanhavam o ato e por outras que saíram da praia para manifestar seu apoio. Ao final do percurso, próximo à esquina da Avenida Atlântica com a Rua Miguel Lemos, Aécio entoou o Hino Nacional e foi acompanhado por um coro formado pelos participantes da caminhada.

Entre as personalidades que marcaram presença estavam o jogador Ronaldo Fenômeno; o lutador Minotauro; o técnico de vôlei Bernardinho; os atores Ney Latorraca, Milton Gonçalves e Maitê Proença; o escritor Affonso Romano de Sant’Anna; o dançarino Carlinhos de Jesus; o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), vice na chapa do candidato ao governo do Rio, Pezão; e o senador eleito por São Paulo, José Serra (PSDB).

Aécio Neves cobra investigação de tesoureiro do PT

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, comentou a declaração da candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, que pela primeira vez admitiu que houve desvios de recursos na Petrobras.

“Não fomos nós da oposição que descobrimos isso, mas as instituições de Estado, a Polícia Federal, o Ministério Público. As denúncias estão aí, a delação premiada mostra a extensão dessa rede. Algo que traz indignação a todos nós. Mas reconheço que é um avanço a presidente pelo menos admitir que isso aconteceu, talvez um pouco tarde, mas a admissão é algo positivo”, afirmou Aécio, neste domingo (19/10), um pouco antes de participar de uma caminhada na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.

As denúncias envolvendo o PT e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, foram feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, presos pela operação Lava a Jato da Polícia Federal.

Para Aécio, o reconhecimento dos desvios, no entanto, não é suficiente, pois Dilma Rousseff não anunciou nenhuma iniciativa em relação a Vaccari, acusado ser receptor do dinheiro desviado da Petrobras. “Agora às providências. Eu não vi até agora nenhuma atitude da presidente em relação àquele que é denunciado pelo delator, Paulo Roberto, como receptor da parcela que caberia ao PT, que é seu tesoureiro [João Vaccari].”

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