Em campanha nesta segunda-feira (15/09) na cidade de Linhares, polo moveleiro localizado no norte do Espírito Santo, o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou que a recessão começa a impactar diretamente a geração de empregos e responsabilizou o atual governo da presidente Dilma Rousseff pelo cenário de crise.
“Somos a única alternativa segura para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil e a qualidade da saúde, da educação e da segurança pública melhore”, ressaltou ao comentar notícia de que 3,5 milhões de empresas brasileiras estão com dificuldades para honrar compromissos financeiros. “A recessão anunciada no Brasil começa a impactar diretamente nos empregos que deveriam estar sendo gerados em todas as nossas regiões, inclusive aqui.”
“Isso significa que elas [as empresas brasileiras] estão diminuindo sua capacidade de gerar empregos. Isso tem afetado principalmente as micro, pequenas e médias empresas. Esse é o lado perverso da crise econômica que se abateu sobre o país pela absoluta incapacidade do atual governo de enfrentá-la.”
Aécio fez caminhada por uma rua de comércio de Linhares e visitou duas fábricas, acompanhado pelo candidato ao governo do Espírito Santo Paulo Hartung (PMDB), o vice na chapa dele, César Colnago (PSDB), e do senador Ricardo Ferraço (PMDB), coordenador de sua campanha no Estado, além de várias lideranças políticas.
Emprego e renda
Em entrevista à imprensa, Aécio destacou que é o único candidato com condições de realizar um governo que resulte em geração de emprego e crescimento econômico. Segundo ele, sua meta é elevar o padrão de renda do trabalhador, superando a marca hoje de dois salários mínimos.
“No momento em que aceno de forma muito clara como será a nossa política econômica, uma politica fiscal absolutamente transparente, com previsibilidade, com combate rigoroso à inflação, com respeito aos contratos, com resgate das agendas reguladoras, estamos apontando na direção da retomada dos investimentos no Brasil.”
O candidato alertou sobre a divulgação de informações, por parte do governo federal, que o país vive uma fase de “pleno emprego”.
“O governo costuma dizer que temos hoje pleno emprego no país. Não é verdade. Os empregos estão fugindo daqui pela perda de competitividade de quem produz no Brasil, e tampouco quero que o Brasil seja o país do pleno emprego e de dois salários mínimos. Temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção.”
Aécio destacou que no seu governo trabalhará em parceria com o Espírito Santo. “[O Espírito Santo] é um Estado extraordinário, foi o que mais cresceu no Brasil ao longo de todos os últimos anos, e está vendo esse seu vigor de crescimento se perder por um governo que não tem compromisso com o Estado, que não tem sequer compromisso com o crescimento do Brasil”, ressaltou.
Emoção
Um casal de eleitores fez questão de cumprimentar Aécio durante a visita a Linhares. João Figueira Roque, de 95 anos, e a mulher dele, Santa Rossetto Roque, de 90, contaram a Aécio que, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, irão às urnas no dia 5. Figueira Roque contou ter se engajado na campanha de Tancredo Neves, avô de Aécio.
Natural de Cachoeiro do Itapemirim, o dentista prático aposentado mostrou uma foto de Tancredo Neves que carrega, desde 1984, em um chaveiro, e disse que não deixará. “Nunca faltei a uma votação. Estava com a ideia de não votar nesta eleição, mas vou votar”, afirmou o dentista aposentado, emocionado pela oportunidade de cumprimentar o neto de Tancredo.
Fábricas
Durante visita à fábrica Leão Alimentos e Bebidas, Aécio conheceu as instalações, almoçou no refeitório e conversou e tirou fotos com funcionários. Na fábrica ACP Imóveis, ele foi recebido com palmas.
Ao dirigir-se aos funcionários, o candidato foi aplaudido ao afirmar que o Espírito Santo foi maltratado pelo governo federal, nos últimos anos. Também recebeu aplausos ao dizer que “é preciso muito mais do que boas intenções para o Brasil avançar”.
Petrobras
Aécio reiterou as críticas ao aparelhamento da Petrobras pelo PT. Ele afirmou que isso “tem significado o adiamento de investimentos estratégicos absolutamente essenciais ao Espírito Santo e a várias regiões do Brasil, como o polo gás-químico, que mais uma vez está sendo adiado porque a Petrobras não demonstra condições de cumprir o seu cronograma de investimentos”.
De acordo com o candidato, “a Petrobras atrasa fornecedores hoje e adia projetos que já deveriam estar impactando positivamente no desenvolvimento da economia dessa região, por exemplo, que é uma região próspera, que se desenvolve pela capacidade da sua gente”.
Aécio afirmou que, sob seu comando, o governo federal será parceiro em projetos de retomada do crescimento econômico. “O Estado tem a obrigação de, a partir da vocação das nossas regiões, ter a mão estendida por parceiros.”
O candidato lembrou que a Polícia Federal detectou a existência de “uma organização criminosa” operando dentro da Petrobras. “Vamos resgatar a capacidade da Petrobras de fazer os investimentos aqui no Espírito Santo, que vem adiando sucessivamente.” Afirmou ainda que o seu governo “tratará as empresas públicas com responsabilidade e respeito”.
Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves
Linhares (ES) – 15-09-14
Assuntos: eleições 2014; economia; Federação
(seguem trechos)
Sobre agenda no ES, eleições 2014 e Petrobras
Quero dizer da minha alegria de estar em Linhares, mais uma vez no Espírito Santo, ao lado do governador Paulo Hartung, do vice-governador César Colnago, do Ricardo Ferraço, nosso coordenador, para fazer aqui um alerta extremamente grave. A recessão anunciada no Brasil começa a impactar diretamente nos empregos que deveriam estar sendo gerados em todas as nossas regiões, inclusive aqui. Hoje, a imprensa nacional anuncia que 3,5 milhões de empresas brasileiras estão com problemas do ponto de vista do pagamento das suas dívidas, estão inadimplentes, não conseguem fazer face aos seus compromissos. Isso significa que elas estão diminuindo sua capacidade de gerar empregos. Isso tem afetado principalmente as micro, pequenas e médias empresas. Esse é o lado perverso da crise econômica que se abateu sobre o país pela absoluta incapacidade do atual governo de enfrentá-la.
O governo do PT perdeu a capacidade de inspirar no Brasil um sentimento que possibilite a retomada do crescimento, a retomada dos investimentos, a geração de emprego. E não vamos enfrentar isso com mais do mesmo. A candidatura Marina, que respeito pessoalmente, não tem as condições, a meu ver, adequadas para permitir que o Brasil enfrente e supere a crise que nos espera a partir do ano que vem. Tenho absoluta convicção de que a nossa proposta é a proposta que o Brasil espera, pela qual o Brasil anseia, de retomada do crescimento, geração de empregos e fortalecimento dos municípios. O meu governo será um governo que tratará as empresas públicas com responsabilidade e com respeito.
O que vem acontecendo na Petrobras – e falo da Petrobras porque impacta diretamente na realidade do Espírito Santo, um dos maiores produtores de petróleo do Brasil –, o aparelhamento da Petrobras, tem significado o adiamento de investimentos estratégicos absolutamente essenciais ao Espírito Santo e a várias regiões do Brasil, como o polo gás-químico, que mais uma vez está sendo adiado porque a Petrobras não demonstra condições de cumprir o seu cronograma de investimentos. A Petrobras atrasa fornecedores hoje e adia projetos que já deveriam estar impactando positivamente no desenvolvimento da economia dessa região, por exemplo, que é uma região próspera, que se desenvolve pela capacidade da sua gente.
Tenho dito sempre que temos que estimular o empreendedorismo. O governo tem que ser parceiro, o parceiro que vai possibilitar o Brasil crescer e cada cidadão brasileiro se desenvolver. Eu não acredito nessa história que o PT propaga de que o governo muda a sua vida, de que o PT que transformou a vida dos brasileiros. Isso é uma grande falácia. Quem muda a vida de cada brasileiro é cada brasileiro que acorda cedo, trabalha, estuda, se prepara.
O Estado tem a obrigação de, a partir da vocação das nossas regiões, ter a mão estendida por parceiros. Quero dizer aqui hoje em Linhares, mais uma vez, que eu serei o presidente da República que vai resgatar o Espírito Santo, que vai governar de frente, ao lado do governo Paulo Hartung. Porque o governo federal governou de costas para esse Estado. Nenhum Estado foi tão prejudicado pela irresponsabilidade do governo como foi Espírito Santo, com os seus projetos estruturantes, e também a partir de decisões tributárias desastrosas para o Estado. O que quero propor hoje, a partir de Linhares, ao Espírito Santo, um governo de mãos dadas, uma nova parceria resgatada, para que o Espírito Santo volte a crescer com maior vigor, como foi crescia no tempo do governo Paulo Hartung e governador Ricardo Ferraço, para gerar mais emprego e uma vida melhor para a sua gente.
O que eu quero dizer para vocês aqui de forma muita franca: está chegando a onda da razão. Não vamos substituir o governo do PT por um outro tipo PT, até porque 80% da trajetória da candidata Marina foram feitas dentro no PT e, provavelmente, será uma parcela importante do PT, se ela vencer as eleições, com quem ela vai governar. A nossa proposta é oposição a isso que está aí, ao aparelhamento da máquina pública, ao descompromisso com a ética, à incapacidade de permitir o Brasil crescer, gerando empregos. Temos a melhor proposta para os brasileiros, ela não é construída no improviso, ela não se altera ao sabor das circunstâncias ou de qualquer tipo de pressão. Está na hora do Brasil perceber que temos na nossas mãos uma seleção brasileira de gente qualificada, muitos aqui do Espírito Santo, que vão nos ajudar a governar, fazer o Brasil voltar a sorrir, fazer o Brasil crescer, se desenvolver, sem ódio no coração, sem esse rancor que é a marca do PT.
Somos a única oposição viável, responsável e, acredito eu, preparada para permitir ao Brasil entrar em um ciclo virtuoso de crescimento e de desenvolvimento. Cada vez vejo mais semelhanças entre a Marina de hoje e a Dilma de quatro anos atrás, que propunha um mundo, mas não sabia como fazer para viabilizá-lo. A candidata Dilma, há quatro anos, dizia que controlaria a inflação, faria o Brasil crescer, melhoraria nossos indicadores sociais – exatamente o que propõe a candidata Marina hoje. Mas como? Com quem? Com este mesmo PT, onde está a origem das duas? Não acredito nisso. Somos a mudança verdadeira, responsável, corajosa e qualificada, que o Brasil precisa viver, tendo em vista os quadros que nos acompanham, como o governador Paulo Hartung.
Sobre a Federação
Serei o presidente dos municípios. O Brasil precisa ver refundada a Federação. O governo do PT transformou o país em um Estado unitário, quase todos os municípios dependentes da boa vontade, do bom humor do governo federal e da presidente de plantão. Vamos resgatar a capacidade da Petrobras de fazer os investimentos aqui no Espírito Santo, que vem adiando sucessivamente. Porque a Petrobras hoje, segundo a Polícia Federal, não sou eu que digo, tem dentro dela uma organização criminosa trabalhando e, obviamente, não dá para você ter uma prioridade de cumprimento dos cronogramas de investimentos, como o polo gás-químico, aqui na região, e ao mesmo tempo sustentar a sanha de um grupo político que quer a todo custo se manter no poder. Eu terei, ao lado do governador Paulo Hartung , do companheiro César Colnago, do senador Ricardo Ferraço, parceiros que vão me ajudar a construir um projeto para o Brasil.
É com esse time que vamos governar. Por isso não posso crer que vamos perder uma oportunidade que temos nas mãos para encerar um ciclo perverso para com o Brasil, que fracassou em todas as áreas, e iniciar um outro que ninguém sabe qual é, no caso da candidata Marina. Eu não conheço até hoje quais são as suas propostas para a economia. O que vale são as posições de hoje ou as posições de uns anos atrás, quando ela, dentro do PT, combatia o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal? Vale o aceno dela para o agronegócio ou vale a sua posição quando apresentava projetos, por exemplo, proibindo a produção, o cultivo de transgênicos no país? O que vale é a Marina que prega agora a meritocracia ou a Marina que dentro do PT combatia a meritocracia, apoiando o corporativismo de determinados setores, de servidores. Portanto, se há hoje uma mudança segura, uma mudança clara, de valores, de meritocracia, no lugar desse aparelhamento absurdo da máquina pública, uma nova visão de mundo, uma visão onde vamos incluir as nossas empresas nas cadeias globais de produção, onde vamos fazer parcerias com países que não vão nos submeter a essas amarras ideológicas em benefício algum vem trazendo ao Brasil.
Somos a mudança segura e hoje, aqui em Linhares, no Espírito Santo, estamos começando a viver a onda da razão. Essa campanha teve muitas ondas. A onda da razão, o voto consciente certamente será o voto no candidato do PSDB pra presidente da República.
Sobre economia
Vou gerar mais emprego, fazendo o Brasil crescer. No momento em que eu aceno, de forma muito clara, como será a nossa política econômica, uma politica fiscal absolutamente transparente, com previsibilidade, com combate – como já fizemos lá atrás e mostramos que sabemos fazer – rigoroso à inflação, com respeito aos contratos, com resgate das agendas reguladoras, estamos apontando e somos os únicos que conseguimos fazer isso com responsabilidade, na direção da retomada dos investimentos no Brasil. Esses investimentos serão parceiros fundamentais para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil. Tivemos nesses últimos meses, comparativamente com os mesmo meses dos dez anos anteriores, os piores em geração de emprego. O governo costuma dizer que temos hoje pleno emprego no país. Não é verdade. Os empregos estão fugindo daqui pela perda de competitividade de quem produz no Brasil, e tampouco quero que o Brasil seja o país do pleno emprego e de dois salários mínimos. Temos que fortalecer a nossa indústria, para isso precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção. O Espírito Santo é um Estado extraordinário, foi o que mais cresceu no Brasil ao longo de todos os últimos anos, e está vendo esse seu vigor de crescimento se perder por um governo que não tem compromisso com o Estado, que não tem sequer compromisso com o crescimento do Brasil. Somos a única alternativa segura para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil e a qualidade da saúde, da educação e da segurança pública melhore.
Sobre pesquisas.
Estamos vivendo uma nova eleição. Há 30 dias, às vezes, me perguntavam como é que seria o segundo turno, porque é provável que já estivéssemos lá. Continuo acreditando que estaremos porque nós não mudamos a nossa posição. A nossa proposta é uma proposta amplamente debatida, profundamente discutida no Brasil inteiro. O Brasil não é para amadores. O Brasil não comporta mais improvisos. O aprendizado da atual presidente da República no governo custou imensamente caro ao Brasil, porque na política o tempo perdido se vai, não há ativo mais valioso do que o tempo. O governo do PT demonizou durante 10 anos as parcerias com o setor privado e o tempo se foi. Um outro improviso, um outro aprendizado, como propõe a candidata Marina Silva no governo, não fará bem ao Brasil. É cada vez mais claro, e as pesquisas começam mostrar essa movimentação, inclusive aqui no Espírito Santo, de que para tirar o PT no governo é preciso colocar algo melhor no lugar, e não um PT renovado, não um PT de roupa nova.
Eu sou oposição ao PT desde que o PT mostrou descompromisso com a ética, o Mensalão, incapacidade de gestão, com o aparelhamento absurdo da máquina pública, e uma visão absolutamente atrasada do mundo, com esse alinhamento ideológico a qual se submeteu. Digo a vocês de forma muito clara e sincera: estou hoje no Estado irmão de Minas Gerais. Estou em Linhares, que é banhada pelas águas do Rio Doce, que nasce nas nossas terras. Isso faz com que há muito tempo bebamos da mesma água e tenhamos os mesmos sonhos. E o sonho do Espírito Santo, o sonho de Minas Gerais, é o sonho de um Brasil mais igual, de um Brasil mais generoso, de um Brasil com mais oportunidades para as pessoas. Está nas nossas mãos. Construímos isso ao longo de todos os últimos anos.
Eu tenho a oferecer ao Brasil um grande projeto de governo com gente altamente qualificada, com uma seleção brasileira para entrar em campo. Não aquela que perdeu de 7 a 1. Mas aquela dos bons tempos. Uma seleção de gente muito qualificada. Um país que tem nas suas mãos, ao seu alcance, uma seleção qualificada de gente para botar o país no rumo certo, não vai se contentar em jogar com um time de segunda divisão, improvisado, onde o goleiro hoje é o atacante amanhã, onde o reserva de hoje pode entrar improvisado numa posição onde nunca jogou. Temos time, proposta e um amor enorme ao Brasil. Por isso que estamos aqui lutando e vamos chegar ao segundo turno.
Sobre agenda da Federação e demais candidaturas.
Existe uma agenda no Congresso Nacional que chamamos de agenda da Federação. Entre elas, está o aumento de recursos para o fundo de participação dos municípios. Está a renegociação das dívidas dos Estados, o fim da tributação do Pasep entre entes federados. E o governo do PT impediu que qualquer uma dessas propostas fosse votada. Não apenas agora, tanto o PT quando o PSB, que até há pouco tempo era o grande aliado do PT, impediram que a agenda da Federação avançasse. Então a oposição a tudo isso que está aí somos nós. Quero repetir aqui para encerrar.
Hoje cada vez mais as propostas de Marina se parecem com as propostas do PT de quatro anos atrás. Até porque Dilma e Marina militaram durante muito tempo no PT. Desde a época do mensalão, quando não expressaram a indignação da população brasileira com todas aquelas denuncias, desde quando lutávamos pelo Plano Real, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ambas dentro do PT eram contra esses extraordinários avanços que aqui. Se você quer uma mudança de valores, de eficiência, de visão de mundo, um salto de qualidade na gestão pública, eu ofereço a nossa experiência em Minas Gerais, as parcerias com governadores qualificados, como o governador Paulo Hartung.
O Brasil não merece mais uma quadra de insegurança, de improviso e de aprendizado. Temos as melhores propostas para a sua vida melhorar, para a saúde melhorar, para enfrentarmos a segurança pública com a autoridade que vou enfrentar como presidente da República, até porque hoje há uma omissão extremamente criminosa na área de segurança pública, com a ausência de investimentos federais, a cada dia, daqui por dia, nessas semanas, vai ficar claro que quem quer mudar de verdade vota no candidato do PSDB.