O derrocamento chegou a ser retirado do PAC em julho de 2011, sem qualquer explicação, sendo que neste período Flexa Ribeiro começou sua batalha para que o projeto retornasse à pauta. “Nos últimos dois anos foram inúmeras audiências e questionamentos aos ministérios envolvidos, ao Ibama e ao Dnit. Chegamos a propor que a obra fosse feita pelo governo do Estado do Pará numa parceria com o governo federal. Mas tudo parecia difícil. Ao receber a notícia do general Fraxe, me sinto um pouco mais esperançoso”, disse o senador em matéria publicada hoje pelo Jornal O Liberal.
No dia 20 de novembro começou uma contagem regressiva de 30 dias para a publicação do Edital, sendo que no dia 16 de outubro, em audiência da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, Presidente Fernando Collor, o Ministro dos Transportes, ex-Senador César Borges, afirmou que o edital para as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço seria publicado no dia 20 de dezembro de 2013, o que não ocorreu.
No dia 7 de novembro de 2013 ocorreu reunião de um grupo suprapartidário de deputados do Pará, defendendo a mesma causa que toda a sociedade paraense defende, que é o derrocamento do Pedral do Lourenço.
O Pedral do Lourenço é uma extensão de 43 quilômetros de rochas, próximos de Itupiranga, no sudeste do Pará, que impedem a navegação durante todo o ano, o que inviabiliza a hidrovia. De nada adiantam eclusas se o pedral não for removido. Este trabalho do senador paraense vem sendo abordado na tribuna do Senado, mesmo antes da inauguração das eclusas de Tucuruí.
“Isso é importante. Antes da inauguração das eclusas eu já chamava a atenção do Governo Federal, que não bastava construir as eclusas; era necessário fazer o derrocamento, sem o que não haveria hidrovia. E já estamos com quase quatro anos da inauguração das eclusas, sem termos o derrocamento ainda feito”, afirmou.