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Com Dilma, desigualdade cresce no país pela primeira vez desde 1995

Pobreza

 

O governo Dilma acaba de acrescentar mais um desastre à extensa lista fracassos que cometeu nesses quatro anos em todas as áreas, sobretudo nas que dizem respeito ao desenvolvimento social. A nova proeza da presidente foi permitir que, em 2013, a desigualdade crescesse no país pela primeira vez desde 1995.

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (18/9) pelo IBGE, o índice Gini, que mede a desigualdade, passou de 0,496 para 0,498 entre 2012 e 2013. Quanto mais longe o índice fica do zero, pior é a distribuição de renda no país.

Essa piora ocorreu no indicador que mensura a distribuição dos rendimentos do trabalho. O índice Gini que mede todas as fontes de rendimento também piorou: foi de 0,504 para 0,505.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o economista do Ipea Gabriel Ulyssea afirmou que os dados mostram um retrocesso na trajetória de melhora contínua da distribuição de renda no país desde o Plano Real. Para o economista, o fraco crescimento econômico tende a restringir mais o rendimento e o emprego das faixas de menor renda.

A desigualdade cresceu, diz a reportagem da Folha, porque a renda dos 10% mais riscos sobe mais (5,7%) do que a dos 10% mais pobres (3,5%). Esse cenário se dá diante do fraco crescimento econômico, da freada do mercado de trabalho e especialmente do pequeno crescimento real do salário mínimo –2,3%, ante 10% em 2012.

Dilma sabia que essas coisas são atreladas. Tanto que, quando tomou posse, em 1º de janeiro de 2011, disse em seu discurso: “É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações. É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional”.

A realidade passou longe. Em crescimento econômico, Dilma é o terceiro pior presidente do Brasil desde que a República foi proclamada, em 1889. Crescimento menor que Dilma só tiveram os ex-presidentes Floriano Peixoto (1891-1894) e Fernando Collor (1990-1992). Resultado, Dilma fez exatamente o oposto do que afirmou em seu discurso. Pôs em risco o nível de emprego, sucateou o Bolsa Família e não venceu a desigualdade – muito pelo contrário.

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