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Em Betim, Aécio Neves fala sobre eleições, recuperação nas pesquisas, campanha em Minas Gerais

Aécio SBTReações aos ataques

Estamos iniciando a penúltima semana da campanha eleitoral e extremamente confiantes de que venceremos essas eleições, por uma razão muito simples: o tempo é o nosso maior aliado porque ele está mostrando de forma muito clara que nós temos de um lado uma candidata que mente, como mentiu recentemente dizendo que seus adversários iam acabar com os programas sociais; e do outro lado, uma candidata que se desmente o tempo inteiro, haja visto que seu programa de governo parece que foi feito a lápis, para que se possa passar uma borracha quando um determinado compromisso contrarie determinado segmento que ela acha estratégico para a sua campanha.

Temos um projeto para o Brasil. Um projeto debatido exaustivamente com todos os segmentos da sociedade brasileira, e que, por exemplo, na saúde pública, o tema que eu gostaria hoje de trazer aqui, nós vamos, com base na experiência que tivemos em Minas Gerais, criar 500 clínicas de especialidades espalhadas por todo o Brasil, inclusive, algumas aqui na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o cidadão e a cidadã chegará já com sua consulta marcada com o médico especialista, fará os exames que possam ser feitos ali mesmo naquele local físico e já sairão dali com os medicamentos. Por outro lado, o BNDES, que terá no nosso governo o seu “S” de social aumentado, vai financiar os consultórios de especialidades naquelas regiões em que o Ministério da Saúde detectar a carência daquele tipo de atendimento, e o pagamento desses médicos será feito pela parcela da sua clientela vinda exatamente do Sistema Básico, sendo atendimento do SUS, por exemplo; esses médicos, portanto, terão um desconto nesse financiamento, naquilo que deveriam pagar, atendendo aqueles que mais precisam. Essa é a forma inteligente de nós levarmos essas especialidades às regiões do Brasil, onde elas não existem hoje. Estou absolutamente convencido que são as nossas propostas, os quadros altamente qualificados que nós temos, que nos levarão à vitória, agora essa vitória tem que começar por Minas Gerais.

Estamos em um momento decisivo dessa campanha e as opções são absolutamente claras. Uma delas significa avanço, seriedade, compromissos com a coisa pública, maiores e melhores investimentos em educação, em saúde pública e segurança que a candidatura de Pimenta da Veiga. A outra significa trazer para Minas Gerais tudo aquilo que o Brasil que experimentou o PT não quer mais. Há um cansaço generalizado no Brasil hoje com o descompromisso ético, aliados à absoluta ineficiência da gestão pública. As duas principais marcas do governo do PT. Nós não podemos permitir que aquilo que o Brasil inteiro não quer mais, possa vir para Minas Gerais. Portanto, eu estou absolutamente convencido que chegou a hora da arrancada com o senador Anastasia, sendo um dos senadores mais votados do Brasil para nos ajudar em Brasília. E Pimenta da Veiga governador do Estado. São muito diferentes as propostas. Eu quero dizer aqui de forma especial aos meus conterrâneos mineiros. Eu, ao longo dos meus últimos 30 anos, dediquei a minha vida a Minas Gerais e sempre tive absoluta atenção dos mineiros, eu sempre tive a generosidade dos mineiros em toda essa caminhada. E retribui essa generosidade com muito trabalho e muita dedicação. Esse é o momento, em toda minha trajetória política que eu mais preciso dos mineiros para que nós possamos fazer um governo dos brasileiros, mas em especial o governo que vai trazer mais investimentos para o nosso Estado, melhorar a qualidade do atendimento as demandas sociais do nosso Estado. Portanto, a chapa Pimenta da Veiga e Aécio é a garantia de que Minas volte a crescer e a vida dos mineiros vai melhorar. Portanto, faço aqui de Betim hoje um apelo a todos os companheiros e companheiras de cada canto do Estado que desdobrem, redobrem os esforços, se desdobrem nesses últimos dias para que nós possamos dar ao Brasil um governo descente e eficiente. E a Minas Gerais, da mesma forma, um governo comprometido com interesses dos mineiros. É o pedido que faço porque nós estamos muito, mas muito próximos mesmo de termos, depois de 60 anos, um presidente da República mineiro, eleito pelo voto popular e que conhece com profundidade a realidade do nosso Estado, as necessidades da nossa gente. Portanto, está nas mãos dos mineiros. A mudança e a virada já começaram em todo Brasil.

Hoje mesmo alguns veículos de comunicação importantes já mostram que nós estamos, em algumas avaliações, já praticamente em empate técnico com a candidata Marina. Se Minas Gerais – como eu acredito vai fazer – reagir e disser “nós queremos ter agora um mineiro na Presidência da República para que as coisas voltem a melhorar, que as parcerias do governo federal com Minas Gerais voltem a acontecer”, eu tenho certeza que, de Minas Gerais, o Brasil vai ouvir o mesmo brado que ouviu quando Tancredo Neves liderou, a partir de Minas, o processo de reconstrução democrática no Brasil. Infelizmente, o destino não permitiu que ele assumisse a Presidência da República. Trinta anos depois nós temos essa possibilidade ao alcance das nossas mãos. Não é apenas a vitória de um partido político que está em jogo. Não é a vitória de uma candidata ou de um candidato. É a vitória de um projeto sério, preparado e qualificado. É a vez de Minas e, por isso, eu tenho enorme expectativa de que no dia 5 de outubro, Pimenta da Veiga será eleito governador de Minas Gerais e nós iremos para o segundo turno.

Sobre as denúncias da Petrobras

É uma piada, né?! Uma presidente da República que não assume as suas responsabilidades. Agora não é mais o Paulo Roberto. Ele diz que outros diretores também estavam envolvidos nesse ‘propinoduto’, nesse ‘Petrolão’ que se transformou a gestão do PT na Petrobras. Isso é muito grave. Os responsáveis têm que ser exemplarmente punidos e é isso que não acontece no governo do PT. Porque quando se identifica um responsável o PT o trata como herói nacional, como aconteceu com as suas principais lideranças presas em relação ao Mensalão. O PSDB e eu, pessoalmente, lideramos no Congresso Nacional a instalação da CPMI porque as suspeitas eram enormes. Agora, é a Polícia Federal quem diz que existe uma organização criminosa trabalhando no seio da Petrobras. E, se a presidente da República não conseguiu – como presidente do Conselho da empresa durante 12 anos – administrar a nossa maior empresa pública, não tem autoridade para pedir um mandato para administrar de novo o Brasil.

Sobre o programa de governo e as críticas de adversários

O nosso programa é um programa coerente com a nossa história. E, obviamente, não é a Marina que vai determinar o dia que nós vamos anuncia-lo. O nosso programa será feito a caneta, um programa consistente, pra ser executado, o programa da Marina foi feito pra quem achava que não venceria as eleições. Portanto, por isso as suas contradições surgem a cada dia. Agora, vi uma entrevista do seu candidato à vice na Presidência República [Beto Albuquerque] dizendo que a meta de desmatamento zero que propõe no seu programa de governo não é bem isso, é um pouco diferente disso. Estou dando ao Brasil a oportunidade de ter um governo coerente com a história daqueles que vão governar. A Marina, repito, sempre, tem meu respeito pessoal, não se colocou em condições de construir uma agenda para o Brasil. Ela não tem um programa de governo, ela tem um conjunto de colagens que são modificadas ao sabor dos eventos. Portanto, eu quero mais uma vez aqui em Minas, estaremos juntos algumas vezes ainda essa semana, dizer que a onda da virada já começou. Se Minas se levantar, como começa a se levantar, pode ter certeza que vamos nos orgulhar muito do governo que Pimenta da Veiga fará aqui e eu farei no Planalto.

Sobre as intenções de votos em Minas Gerais.

Temos que aguardar o resultado eleitoral do dia cinco. Estamos vivendo uma segunda eleição. Uma eleição completamente diferente da primeira, até porque a candidata mudou. Houve um impacto inicial, principalmente, nos grandes centros, com a candidatura da Marina, que começa agora ser revertido, porque as pessoas estão compreendendo que não basta você ter um conjunto de boas intenções. Todos nós temos. Os outros candidatos, certamente, as têm. É preciso que você tenha capacidade, qualificação e experiência para transformarmos essas boas intenções em mudanças efetivas, reais na vida das pessoas. Senão, estaremos daqui a quatro anos nos lamentando novamente por uma frustração. Acordo a cada dia mais confiante, porque olhando aqui nos olhos de cada um dos mineiros eu tenho confiança de que nós temos o melhor projeto para o Brasil e esse projeto passa pela eleição de Pimenta da Veiga. No dia 5, Minas estará de pé dizendo:  ‘Não à corrupção, não ao desrespeito, não ao PT, e sim à eficiência, à honradez e a Pimenta da Veiga, governador do Estado’.

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