Sobre investimentos em infraestrutura.
Tenho absoluta convicção de que na nossa proposta, no que diz respeito à logística, a investimentos que buscam diminuir o custo Brasil, que faz com que os portos brasileiros sejam hoje os portos mais caros do mundo, poderá ser revertido em favor da nossa economia, em favor de uma maior competitividade daqueles que produzem no Brasil. Superar o gargalo de portos ineficientes e portos sem investimentos será uma das principais metas do nosso programa de governo. Descentralizar a gestão e conseguir atrair de novo o capital privado, que ainda não chegou aos nossos portos porque o atual governo teve uma enorme insegurança em relação a esses investimentos, é essencial para que quem produz tudo no Brasil possa produzir de forma mais competitiva. Teremos uma política externa que busque abrir novos mercados para quem produz no Brasil. Vamos fugir desse alinhamento ideológico na nossa política externa que benefício algum vem trazendo ao Brasil, para que possamos fazer acordos com outros países, com outras regiões do mundo, que busquem exatamente ampliar os mercados para quem produz aqui.
Ao lado do governador Geraldo Alckmin e de outros governadores de Estado, vamos fazer um choque de infraestrutura no país, avançando, inclusive, nas nossas ferrovias. Infelizmente, ao longo desses últimos anos, não tivemos avanços no marco regulatório para as ferrovias. A gente tem impedido que investimentos privados também ajudem a diminuir o custo da produção e do escoamento da produção no Brasil. Ferrovias e hidrovias e modernização dos portos, e descentralização da sua gestão, são essenciais para que o Brasil se modernize e avance retomando um crescimento mais robusto do que, infelizmente, esse quadro que hoje vivemos no Brasil.
Sobre a candidatura do PSB.
Vejo na candidatura Marina uma sucessão de improvisos. Disse hoje uma coisa, amanhã se diz o oposto, a partir de determinadas pressões. Temos um projeto para o Brasil. Um projeto amplamente discutido Brasil afora e, sem dúvida, o melhor projeto, não apenas para vencer as eleições. Porque a mudança não se encerra no dia das eleições. A mudança se inicia no primeiro dia do próximo mandato. Estou convencido de que a presidente da República perderá as eleições, porque deixou o Brasil em um quadro de inflação saindo do controle, recessão técnica e uma perda enorme da credibilidade do país junto a outros agentes econômicos.
Por outro lado, a candidatura Marina elenca um conjunto de boas intenções, mas não consigo ver ali as condições adequadas para que as mudanças que a grande maioria dos brasileiros busca, na melhoria da saúde pública, da segurança, da educação, da logística, da infraestrutura, do transporte, possam realmente melhorar a vida das pessoas. Temos um projeto para os brasileiros e tenho muita confiança que esse projeto, na hora certa, será o projeto vitorioso.
Sobre política de geração de empregos.
A geração de empregos só ocorrerá na dimensão que necessitamos quando o país voltar a crescer. Um país que cresce negativamente, como vem acontecendo com o Brasil, não tem perspectiva de geração de empregos de médio a longo prazo. Precisamos gerar empregos a partir da retomada do crescimento da nossa economia e também empregos de qualidade, dando competitividade à indústria nacional, que vem perdendo competitividade ao longo de todos esses últimos anos.
Repito: temos um projeto para o Brasil para ser executado por uma seleção de altíssima qualidade em todas as áreas, para que, a partir de 1º de janeiro, o Brasil comece a mudar a sua história. Uma gestão ética e eficiente, com nomes de altíssima qualidade para governar o Brasil.