PSDB – PA

Entrevista do candidato Aécio Neves após debate na Record

Aécio Record2Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

São Paulo (SP)

(Após debate na Rede Record)

(Seguem trechos)

Fala inicial

Estou imensamente feliz com a forma como chegamos ao final dessa campanha. No último ano, andei pelo Brasil inteiro e várias vezes, defendendo idéias e um projeto. E a minha candidatura hoje é muito mais que a candidatura de um partido político. É a candidatura de um sentimento amplo de mudança que hoje é majoritário no país. A mudança já venceu no primeiro turno das eleições e prepara-se para vencer também no segundo turno. Aqueles que me acompanham muito de perto em todas as regiões do país têm visto movimentos crescentes e entusiasmados, porque as pessoas estão percebendo que mais quatro anos do atual governo farão muito mal ao Brasil. O meu papel, cada vez mais, é interpretar esse sentimento de mudança, e vou fazer isso todo o tempo dizendo a verdade, defendendo as minhas crenças e mostrando a minha enorme esperança de que possamos ter, a partir de 1º de janeiro, um governo muito diferente do atual, um governo que não precise, ao final, buscar desculpas e explicações para os seus fracassos, ao contrário, um governo que, ao final, possa continuar falando de futuro.

Foi mais propositivo o debate?

Acho que sim. E isso é extremamente positivo, por mais que eu perceba que na minha adversária a estratégia é sempre comparar tempos passados, sem levar em consideração as circunstâncias do tempo passado. Quero dizer aqui que, se o Brasil é hoje um país melhor do que era há 20 anos, é porque tivemos o governo do PSDB com a estabilização da moeda, com as privatizações que foram feitas, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com a modernização da economia e com o início dos programas de transferência de renda. Temos, eu e a candidata oficial, uma diferença de compreensão em relação às políticas de Estado muito grande. Ela acha que pode se apropriar dos programas, se apropriar até do pré-sal. Eu acho que não. Acho que a vida pública está em permanente movimento, os programas estão em permanente aperfeiçoamento. Não importa quem começou determinado programa. Se ele é bom, ele tem que ser continuado, como fizeram com nossos programas sociais quando os unificaram. Quando esqueceram a sua pregação macroeconômica e introduziram a nossa, fizeram muito bem. Mas, ao final, flexibilizaram tudo isso, e o Brasil hoje é um dos países que menos cresce na região. A inflação que a presidente da República reitera que está absolutamente sob controle e está levando as pessoas de novo a irem, no momento em que recebem seu salário, com o carrinho de supermercado, enchendo o carrinho com medo do vai acontecer daqui a 15 dias. Portanto, na minha candidatura, em uma eventual eleição, candidatura que vai trazer segurança, previsibilidade e, tenho certeza, a capacidade das pessoas terem um futuro melhor do que aquele que se avizinha se a vitória for da nossa adversária.

Ver mais