
O secretário de Estado de Saúde, Helio Franco, explica que dos 120 leitos do Hospital Galileu, 50 serão destinados a receber pacientes oriundos do Hospital Metropolitano, referência no atendimento de casos de trauma. “Muitos desses pacientes têm atendimento de urgência no Metropolitano, são operados, e precisam ficar internados até receber alta. Outros precisam se internar para realizar pequenos procedimentos, como a retirada de pinos. É para esses que os leitos se aplicam”, observa Franco.
Da mesma maneira, outros 40 leitos serão disponibilizados para pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci. “Com a reforma do Abelardo Santos, os pacientes do hospital passaram a ser atendidos na UPA, por isso estamos destinando esses leitos para urgência e emergência clínica, o que vai ajudar não apenas o município de Belém, mas toda a Região Metropolitana”, acrescenta.
Os 30 leitos restantes servirão, então, como retaguarda para pacientes cardíacos do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, referência nesse tipo de atendimento no Estado. “Com isso, vamos conseguir fazer com que os leitos do HC tenham maior rotatividade e possam atender mais gente que precisa, principalmente, dos procedimentos cardiológicos”, pontua o secretário de Estado de Saúde.
O Hospital Galileu foi construído em 2005, mas nunca chegou a entrar em funcionamento. Agora, com a necessidade cada vez maior de se aumentar a oferta de leitos à população paraense, o hospital foi reformado e equipado pelo governo do Pará. Os leitos disponíveis, contudo, serão totalmente referenciados, ou seja, os pacientes serão encaminhados para o local segundo a lógica descrita acima. Trata-se, portanto, de um hospital de retaguarda e não de “portas abertas”.
Instalado em uma área de cerca de quatro mil metros quadrados, o hospital ganhou um parque tecnológico de última geração, totalmente modernizado, com a instalação de equipamentos que permitirão, por exemplo, exames de eletrocardiograma, raio-x e ultrassonografia. No local, também haverá um serviço inédito no Estado, que é a geração de gases hospitalares através de uma usina própria. O investimento, apenas nesse equipamento, foi de cerca de R$ 400 mil. “Hoje, temos 17 mil leitos no Estado, dos quais 11 mil são do Sistema Único de Saúde (SUS). E esses são leitos extremamente qualificados, ou seja, dispõem de gente capacitada, diagnóstico por imagem e laboratórios, isto é, todos os meios adequados para que se tenha resolutibilidade com qualidade. É isso que vai acontecer no Galileu”, ressalta Helio Franco.
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Elck Oliveira
Secretaria de Estado de Comunicação