Enquanto a indústria nacional naufraga sob a ausência de gestão do Governo Federal, enquanto o mesmo Governo tenta enfraquecer a economia paraense com federalizações de suas terras, tentativas de dividir o Pará, levando suas riquezas para fora sem o benefício dos tributos para atenuar as injustiças sociais geradas por seus mega-empreendimentos, aqui, o Governo do PSDB faz, tendo sua indústria obtido o melhor desempenho do Brasil.
O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), por meio de sua diretoria de socioeconomia, divulgou nesta quinta-feira (10) os resultados do setor industrial paraense, de acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o índice acumulado no ano, o setor industrial paraense apontou expansão, 18%, sendo a maior taxa entre os Estados pesquisados. Tanto a Indústria Extrativa como a Indústria de Transformação favoreceram positivamente com o resultado da Indústria Geral, crescendo respectivamente 23,1% e 3,8% (Tabela 1). As principais variações positivas na Indústria de Transformação foram a fabricação de bebidas (10,8%) e a produção de produtos de madeira (9,3%) enquanto que, em sentido contrário, foram observados resultados negativos na produção de papel e celulose (13,7%) e mineras não metálicos (8,9%).
Com relação ao resultado da Indústria Geral do Estado na evolução de abril de 2014 para maio de 2014, na série ajustada sazonalmente, o crescimento foi de 4,2%. Esse resultado manteve o quarto mês consecutivo com taxa positiva neste tipo de comparação. Quando observada a média nacional, que apresentou redução de -0,6% , o Estado obteve melhor desempenho.
No que diz respeito a maio de 2014, a produção industrial paraense avançou 36,3% comparando com igual mês do ano anterior, mantendo pelo quinto mês consecutivo a taxa positiva na série do ano. Seis das sete atividades pesquisadas apontaram expansão na produção, sendo que a maior contribuição positiva sobre a média do Estado adveio da Indústria Extrativa (47,1%), impulsionada pela produção de mineral.
Cabe ressaltar também o desempenho positivo da Indústria de Transformação (5,6%), que é explicado, principalmente, pelo incremento no subsetor de fabricação de bebidas (27,5%), especialmente, pela maior produção de cervejas, chopes e refrigerantes. Vale citar ainda, o desempenho favorável da fabricação de produtos de madeira (19,9%), de metalurgia (6,1%) e de produtos alimentícios (3,1%). Em sentido contrário, o setor de minerais não metálicos (-5,3%) foi o único que exerceu impacto negativo na Indústria de Transformação, justificado pela redução da produção de caulim beneficiado.