Neste sábado (13), o Presidente do Tucanafro Brasil, Juvenal Araújo, acompanhou ato de Aécio Neves, Pimenta da Veiga e Antonio Anastasia em que assumiram o compromisso em atuar pela juventude e população negra brasileira em Minas e no Brasil.
Na ocasião, Juvenal destacou que o racismo não pode mais ser tolerado. Durante o Governo do PT, o índice de assassinatos de negros subiu 39%. “Estamos todos aqui nos comprometendo a combater o genocídio da população negra, não podemos mais ver o que está acontecendo e permanecermos parados,” disse.
Juvenal ainda falou de outras propostas que os candidatos se comprometeram a executar. “Precisamos titular mais territórios quilombolas, melhorar a condição de vida das mulheres negras, combater a intolerância religiosa e promover as culturas indígenas, dos negros e ciganos. Não há dúvidas que os candidatos mais preparados para realizar as transformações sociais que precisamos são os que estão aqui hoje,” afirmou.
Após o ato em que se comprometeram com ações para a juventude e para os negros, os candidatos seguiram pela Avenida Afonso Pena em carreata que contou com a participação de dezenas de milhares de pessoas.
Aécio diz que “veste a camisa da igualdade racial”
Aécio disse que um grande pacto pelo Brasil se inicia em Minas Gerais. “Estamos selando este grande compromisso contra qualquer tipo de discriminação, inclusive com a aplicação da lei, discriminação é um crime e a punição deve ser compatível,” disse.
Aécio ainda ressaltou a importância de políticas públicas específicas para a população negra. “Eu visto a camisa da igualdade racial. Vamos criar o Conselho da Promoção da Igualdade Racial. Hoje, o Brasil inteiro nos assiste neste ato, em que vamos largar uma arrancada para ganhar estas eleições,” disse.
A história política de Aécio Neves tem forte relação com a atuação pela população negra. Em 2001, como presidente da Câmara dos Deputados, instalou a Comissão Especial do Estatuto da Igualdade Racial.
Durante o seu governo em Minas, em 2004, estabeleceu o sistema de cotas e reserva de 20% das vagas para negros na UEMG e na Universidade de Montes Claros. Aécio realizou as 1ª e 2ª Conferências Estaduais de Promoção da Igualdade Racial, que resultaram na criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em 2009.
Foi também a partir do governo de Aécio Neves que as comunidades quilombolas ganharam visibilidade. Uma das ações realizadas foi o programa de alfabetização “Cidadão Nota Dez”, que formou e remunerou professores quilombolas para alfabetizar integrantes da própria comunidade, assegurando que a cultura permanecesse preservada.