Na manhã desta quinta-feira (06), em Brasília, o Presidente do Tucanafro Brasil se encontrou com o Senador e Presidente Nacional do PSDB Aécio Neves para discutir ações do segmento e pensar na continuidade das propostas pela igualdade racial no Brasil.
Juvenal aproveitou o encontro para parabenizar Aécio por sua postura digna e firme durante os meses intensos de campanha. “Passamos por momentos adversos, complicados, mas ele foi o primeiro a se manter de pé, com fé, praticando a boa política. Aécio quis sempre combater as ideias que consideramos equivocadas deste governo, e não combater pessoas. Ele sofreu ataques injustos e mentirosos dos adversários, mas mostrou firmeza e coragem. Logo, mesmo não ganhando as eleições, sai disso tudo com ainda mais prestígio do que antes,” afirma Juvenal.
Juvenal e Aécio também conversaram sobre o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, e falaram da enorme necessidade da mudança de postura do governo federal em relação ao genocídio da população negra.
Presidente do Tucanafro repudia ato racista de professor universitário
Estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) denunciaram um professor de Economia por ter feito discurso racista durante uma aula, na última segunda-feira (3).
De acordo com publicação feita pela Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais da Ufes na internet, o professor teria dito que “detestaria ser atendido por um médico ou advogado negro”.
As afirmações preconceituosas teriam sido feitas pelo professor durante uma aula de introdução à Economia Política, e um dos alunos levantou o assunto de cotas na universidade, o que desencadeou a discussão. Segundo estudantes, ele chegou a dizer que “negros e pobres não tinham acesso à cultura”, deixando claro que eles não atingiram o nível cultural dos brancos. Em seguida afirmou: ‘Estudantes cotistas diminuem a qualidade da universidade.”
Para Juvenal Araújo, o caso mostra que ter conhecimento e estudo não é suficiente para que uma pessoa não seja racista. “Chega a ser impressionante saber que um professor universitário, alguém que deveria estar na vanguarda do pensamento, possa ser tão retrógrado e desumano. O que ele falou configura-se como uma injúria racial, e espero que a denúncia já apontada contra ele, resulte numa verdadeira punição. É um tipo de atitude que não pode, de forma alguma, servir como exemplo para outros indivíduos que também são racistas”, avalia.