Brasília (DF) – Os dias de mesa farta característicos das celebrações natalinas ficaram para trás. A culpa é da crise econômica e social conduzida pelo governo da presidente Dilma Rousseff, que fez com a inflação corra o risco de fechar o ano acima dos 10%, pressionando o preço de itens da cesta básica, alimentos e bebidas. As informações são de reportagem desta quarta-feira (11/11) do jornal Correio Braziliense.
Segundo a publicação, a Tendências Consultoria prevê alta de 0,80% da inflação no grupo de alimentos e bebidas. O resultado, se confirmado, será o pior para o mês desde 2010. Para dezembro, a estimativa de crescimento é de 0,96%, a maior para o período desde 2011. Ao fim do ano, as perspectivas também são desanimadoras: os preços devem sofrer um reajuste médio de 10,3%, o maior em cinco anos.
Com a oferta menor de alimentos no mercado, já que o setor também é prejudicado por questões climáticas, o encarecimento dos produtos nos supermercados é iminente. Analistas não descartam uma alta do IPCA, índice que mede a inflação, acima de 10%, o que não se vê há 13 anos.
Os especialistas também aconselham os consumidores a ficarem alertas e substituírem os alimentos característicos da ceia de Natal por outros similares, e mais baratos. O mais importante, neste momento de recessão e desemprego, é proteger o bolso.