Reportagem publicada nesta quarta-feira (26) no jornal Correio Braziliense mostra que “já estão na mesa do governo as primeiras medidas que devem ser tomadas pela nova equipe econômica para reduzir os gastos e melhorar a situação desastrosa das contas públicas. As decisões, a serem anunciadas logo depois da posse dos novos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, devem atingir benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego e o abono salarial.”
Segundo o Correio, “o governo pretende reduzir o número de parcelas do seguro-desemprego a partir do segundo pedido do benefício. Hoje, quem é demitido tem direito a receber entre três e cinco parcelas. Elas poderão cair para duas a quatro, na segunda solicitação, e para uma a três, no máximo, no caso de um terceiro requerimento. Também está em discussão o aumento do período de carência entre um pedido e outro. Hoje, esse prazo é de 16 meses.”
Para o presidente do PSDB Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, são decisões que preocupam bastante a categoria: “Medidas de arrocho que diminuem os direitos dos trabalhadores, em momentos de crise.”
Conforme Rogério, a situação para a classe já está difícil.
E explica: “O governo deixa de valorizar os trabalhadores e não investe na atividade econômica.”
Ele lembra ainda de situação semelhante, ocorrida em 2008. “Não tivemos nenhum ganho com a desoneração das empresas e não se resolveu o problema da economia.”