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O “Diário que não é do Pará” e os interesses eleitoreiros

Jader GoebbelsNovamente, o “Diário que não é do Pará” e sua rede agregada de falácias e mentiras pertencente ao Grupo dos Barbalho, tenta imputar na opinião pública mentiras por meio de suas concessões públicas para uso pessoal.

O relatório da ONU do Escritório sobre Drogas e Crimes em nada traz o que os estafetas de Barbalho divulgam. Barbalho adotou a técnica de Goebbels, ministro da propaganda do Reich e também conhecido pela queima de livros, que tinha na convicção da mentira permanente, torná-la “verdade” diante do povo.

Melhores informações vocês encontram a seguir, no texto extraído da fanpage do governador Simão Jatene, no Facebook:

“A notícia veiculada sobre a suposta inclusão de Belém em estudo sobre a violência no planeta, publicado pelo Escritório sobre Drogas e Crimes das Nações Unidas; aliada a matéria divulgada por uma rede nacional de televisão, mostrando a grotesca cena de uma senhora sendo assaltada no exato momento em que falava sobre a insegurança na cidade do Rio de Janeiro, me instigou a fazer uma postagem sobre a preocupante questão da violência no nosso Estado e no Brasil.

Entretanto, talvez pelo hábito adquirido na academia, quis entender e aprofundar as informações, procurando ir direto a fonte e, lutando contra o meu péssimo inglês, busquei o estudo original do UNODC – United Nations on Drugs and Crime, intitulado “Global Study Homicides 2013”, que inclusive pode ser visto no link a seguir:http://www.unodc.org/documents/gsh/pdfs/2014_GLOBAL_HOMICIDE_BOOK_web.pdf.

Por entender que a melhor forma de enfrentar um problema é, primeiramente, reconhecê-lo, sempre tratei a informação de qualidade, mesmo quando desagradável, como absolutamente relevante e parceira fundamental para compreensão da realidade. Assim, a suposta inclusão do Estado, em matéria nacional, ainda que sem destaque, face a existência de casos bem mais graves que o nosso, já era o suficiente para buscar conhecer melhor o estudo, e ver no que ele poderia ajudar nas avaliações e no combate à violência que tanto aflige todas as pessoas de bem.

E foi aí que tive uma dupla surpresa. Por um lado, a informação contida na matéria nacional havia se transformado em mais uma violenta e virulenta peça de acusação e depreciação do Estado e do governo nos vários veículos do império de comunicação que é propriedade e serve ao insaciável grupo político que, apesar de tudo já amealhado no Estado e de sua gente, não consegue mais esconder seus objetivos. Sem ter a seu favor o que de positivo mostrar, apela para a velha prática do “quanto pior, melhor”, ainda que isso signifique torcer, forjar e festejar fatos que aumentam o sofrimento das pessoas e destrua a autoestima.

Por outro lado, vendo e revendo a publicação original da ONU, não consegui encontrar nela, nada, absolutamente nada, nem sequer parecido com as informações da matéria publicada de forma sensacionalista, exaustiva e prazerosamente repetida aqui no Estado, com objetivo de ganhos eleitoreiros.

Custei a crer que, na busca de parecer verdadeiro, face à credibilidade perdida pela recorrente prática da mentira, manipulação e de “equívocos” que mais parecem deliberados, o referido grupo de comunicação chegasse a ousadia de não apenas publicar, mas fazer a mais rasteira politicagem com informações atribuídas à Organização das Nações Unidas (ONU), sem verificar a veracidade das informações.

Preferi recorrer a alguém que tivesse maior intimidade com a língua inglesa, acreditando, ser limitação minha o fato de não ter encontrado na publicação original, as análises, constatações, tabelas e referências a Belém e ao Estado, mencionadas de forma pejorativa nos veículos de comunicação política do grupo mencionado.

A verdade é que, à semelhança do ocorrido poucas semanas atrás, quando o mesmo grupo tentou fazer a mesma coisa em relação a questão da saúde, utilizando de forma distorcida e irresponsável dados do IBGE, conforme demonstramos em postagem do dia 16/03, estava diante de mais uma manobra eleitoreira, semelhante à conhecida e lamentável tentativa de apresentar uma foto de um hospital de Honduras, como sendo da nossa Santa Casa.

Assim, sem pretender analisar o documento do UNODC, reproduzimos nesta postagem alguns gráficos e mapas retirados do estudo, os quais se referem direta ou indiretamente ao Brasil e ao Pará, indicando como a questão foi realmente tratada no documento da ONU, e que, desta forma, sugere o quão leviano, irresponsável e sensacionalista foi a publicação do jornal local, que poderia ter feito uma bela e construtiva matéria, não fosse sua cega obsessão de transformar tudo em caminho que atenda sua sede de volta ao poder.

1. De forma preocupante, o número de homicídios nas Américas, nos últimos 50 anos, além de bem mais elevado que os registrados na Europa, Ásia e Oceania, após certo declínio, vem apresentando comportamento crescente nos últimos anos.

2. Apesar da relativa estabilidade, nas últimas décadas, a taxa de homicídios no Brasil, que representa a relação entre o número de homicídios por 100.000 habitantes, vem se mantendo elevada, com mudanças significativas entre regiões e Estados, crescendo, lamentavelmente, no Nordeste e Norte.

3. Especificamente no que se refere ao Pará, os mapas mostram que o Estado está longe de ser uma exceção negativa como, de forma permanente e falaciosa, porém felizmente cada vez mais desacreditada, tentam fazer crer os proprietários da rede de comunicação que, mais do que noticiar a realidade, se acham poderosos o suficiente para manipulá-la ao seu molde.

Finalmente, lamentando mais uma vez ter que desfazer mentiras, não posso deixar de registrar que a imagem da senhora acima mencionada, além de mostrar o caráter nacional do problema da violência e da segurança pública, é mais do que qualquer coisa, um apelo às pessoas de bem e do bem, de Norte a Sul, de Leste a Oeste deste país, independentemente de partido, cor ou credo, se unirem na busca da reconstrução de valores e princípios que fundamentem uma sociedade melhor, mais fraterna e feliz.

Felizmente faço questão de ressaltar que o avanço tecnológico e desenvolvimento de novas formas de comunicação e acesso a informação parecem apontar que tem dias contados aqueles que sem escrúpulos, se utilizam da comunicação de massa com o único objetivo de falsear a realidade, colocando-a a serviço de seus caprichos e interesses.

Que Deus nos proteja e ilumine os que padecem da fome insaciável de poder e do ódio que cega.”

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