Amigas e amigos,
Em mais uma sequência de atividades pelo interior, no último final de semana estivemos na região nordeste do Estado, vendo obras e construindo parcerias com os municípios o que, ressalte-se, só está sendo possível pelo reequilíbrio das contas estaduais e pelo trabalho conjunto para regularização da situação fiscal dos mesmos que, na sua grande maioria, estavam inadimplentes.
Iniciando por Ourém, no final da tarde de sexta-feira, mesmo após uma chuva, fui recebido por uma multidão festiva. A praça lotada lembrava os versos de Castro Alves.
Ao lado do prefeito Junhão, nosso anfitrião, do vice-governador, deputados, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças e moradores do município e da região, fomos para o Centro de Convivência da Terceira Idade, onde participamos da entrega de Cheques-Moradia, e assinamos convênios para a recuperação da rodovia PA-251 e a reforma das escola Irmã Sancha Augusta e Padre Antônio Vieira.
Sem vaidade, mas com alegria, ouvi de vários oradores menções de inúmeras obras que hoje integram a paisagem e vida da cidade e para as quais, por missão do cargo, tive oportunidade de contribuir em outras oportunidades. Mas, foi no depoimento da dona Antônia Marciana, de 49 anos, moradora da comunidade rural de São José, que veio a frase mais marcante. Ao receber o Cheque-Moradia, de forma simples e emocionada, disse que naquele estágio da vida, não esperava mais nada, mas que naquele momento, “se sentia e estava muito feliz”.
Já no sábado pela manhã, novos encontros e novas alegrias, com amigas e amigos de Tracuateua. Após ver os campos ainda inundados pelas águas, vi e me emocionei com manifestações de pessoas que, tendo ouvido tantas besteiras difundidas pelos arautos da mentira, festejavam me ver com saúde e bem. Cada abraço foi uma enorme dose de energia que nos dá ainda mais forças para continuar a caminhada, desmentindo com fatos a acidez e maldade das palavras daqueles que, pela fome de poder, são capazes de inventar qualquer coisa.
Participamos da entrega de novos Cheques Moradia e assinamos convênios com o prefeito Aluísio Barros para realização de projetos importantes. Entre eles, a construção de uma Praça de Eventos completa, com área de lazer e esporte, que era uma reivindicação antiga no município. Também definimos a urbanização da Avenida Mário Nogueira e, ainda dentro do programa Asfalto na Cidade, do Governo do Estado, definimos a pavimentação de algumas ruas da sede e da Vila Fátima.
Por fim, estive então em Bragança, onde junto com o prefeito, Padre Nelson, assinamos um convênio para a construção do terminal municipal de cargas e passageiros, orçado em R$ 2 milhões e que representa um investimento expressivo numa área central e histórica da cidade, que é a orla do rio Caeté. Com o terminal e a reurbanização da área próxima da feira, a restauração da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro, além da construção das pontes ligando a praia de Ajuruteua, e da primeira etapa da estrada que recupera o antigo trajeto e história da Belém-Bragança, resgatamos uma bela rota que, certamente, em breve será um novo produto turístico no Estado, dando mais um passo para dinamizar a economia local e aumentar ainda mais a autoestima do bragantino e região.
Nossa agenda encerrou de uma maneira ainda mais emocionante. Atendendo convite do pastor Gilberto Marques, prestigiamos a II Conferência da União da Mocidade da Assembleia de Deus do Pará, que reuniu cerca de quatro mil jovens no ginásio de Bragança. Desde a nossa chegada, foi absolutamente evidente o entusiasmo e a energia positiva de tantos jovens que optaram por uma forma diferente de celebrar a vida em plena noite de sábado. O carinho com que fui recebido é algo que reforça ainda mais nosso compromisso e responsabilidade.
As fotos da viagem, independente de comentários, demonstram a realidade que incomoda aqueles que no desespero para alcançar o poder, numa atitude ainda mais reveladora do seu jeito de agir, cada vez mais usam dos mais rasteiros artifícios, inclusive inventando fatos e manipulando fotos, num claro desrespeito ao cidadão que tem o direito a informação correta.
Tenho esperança de que vivemos tempos onde meios alternativos de comunicação são armas dos que não compartilham com esse tipo de conduta, e se empenham por uma sociedade melhor. Por isso aposto que, independente de eleições ou simpatias pessoais, no direito de exigir respeito, cada cidadão, sem ter que enveredar pelos nebulosos e inconfessáveis caminhos que originaram os impérios de mentiras, através dessas novas ferramentas de comunicação, pode contribuir para abolir essa forma de imprensa, que engana a população, agride a democracia e a justiça, envergonha os jornalistas e só enriquece e serve aos donos dos veículos e seus familiares.