Brasília – O avanço das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, revela cada vez mais o tamanho da influência de Alberto Youssef nas negociatas ilegais país afora. Matéria publicada no jornal O Globo desta sexta-feira (21) informa que o doleiro preso em Curitiba não só operava na Petrobras, mas também fechava negócios no setor de energia.
De acordo com o texto, em 2012 Youssef intermediou para a InvestMinas – holding ligada ao grupo GPI – a venda por R$ 26,5 milhões de sua participação acionária na Guanhães Energia para a Light Energia. Pelo trabalho, a holding deu ao doleiro R$ 4,3 mi, depositados na conta da empresa de fachada MO Consultoria.
O Globo relata que o Ministério Público Federal suspeita também que a documentação apresentada para justificar o negócio é fraudulenta e que a Polícia Federal já investiga a transação. Acrescenta também que Youssef tinha bom trânsito e influência no setor elétrico nacional.
A parceiros no mercado, o doleiro dizia que havia dentro do governo uma grande oportunidade de negócios. Ele se referia, segundo o Globo, aos Programa de Incentivo a Fontes Alternativas (Proinfa), do Ministério de Minas e Energia. Uma transação em que o dinheiro chegava logo e a construção da hidrelétrica e a entrega da energia ficava a cargo de terceiros rapidamente.
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