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“A importância da juventude na inovação econômica”, por Fernando Lessa

19 de agosto de 2013
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72dbf8e65a0ba5cbc8e7453dd6994c00 Diante do fracasso econômico que tem sido o governo Dilma, amargando constantemente PIBs baixos, procurei buscar respostas para uma saída, uma forma de inovar a economia no Brasil e, principalmente, no Distrito Federal. Algo nos moldes do que ocorre na Austrália, onde por meio de uma mudança de paradigma avançou-se muito, onde lá, planejamento é algo fundamental. Não planejamento de curto prazo, mas sim, de médio e longo, parte das causas do baixo crescimento econômico do Brasil.

Recentemente em uma conversa com o presidente de Juventude no DF, Horácio Lessa, ele me relatou o que ouviu sobre economia criativa em uma palestra na Fecomércio-DF. Após ouvi-lo, fazer pesquisas e uma reflexão sobre a economia do Distrito Federal, tudo isso juntado às ideias do projeto Brasília+45, pude perceber que nenhuma unidade da federação tem mais vocação do que o Distrito Federal para economia criativa, ou inovação econômica, termo que achei mais abrangente.

O Distrito Federal tem hoje como pilares de sua economia o setor público e de serviços basicamente, temos pouco participação no PIB da indústria e agropecuária. Na industrial a parte com relativo peso é o mercado da construção civil, em ampla expansão no DF. Sendo assim e pensando na perspectiva de futuro para o Distrito Federal e no esgotamento do Estado como fonte de emprego, o Distrito Federal precisa de uma renovação com inovação na geração de emprego e renda.

A juventude tem papel importantíssimo nisso, pois a ascensão de novos mercados passa por nós jovens. Aumentar o investimento em educação, ciência e tecnologia é essencial para isso, tendo em vista que só assim é possível novas descobertas, e avanços requerem educação de qualidade, coisa que o DF tem deixado a desejar nos últimos anos.

Hoje há uma nova indústria em formação, música, filmes, moda, artesanatos, games, entre outros. Isso tudo apesar de fornecer produtos para toda a população, em grande parte é produzido por nós jovens. Portanto, precisamos de mais atenção por parte do governo nesse sentido, desonerando diversos desses setores e ainda mais estimulando, abrindo linhas de créditos especificas para esses setores. Com isso entraríamos em um novo momento da economia, aumentando o peso desse setor na medição do PIB, em alguns casos ainda a integração deles à medição, pois alguns hoje sequer entram na medição, ou alguém sabe quantos % do PIB os webdesigners, estilistas e produtores musicais valem?

O Distrito Federal, por ser a capital do país e aqui convergirem todos os tipos de brasileiros, tem a capacidade de dar o ponta pé inicial, com projetos já existentes que precisam apenas sair do papel, como a cidade digital, por exemplo. Portanto, chegou a hora de nós jovens assumirmos esse papel, de exigir e fomentar uma nova forma de fazer não só a política e economia tradicional. Cabe à nós a inovação da economia e da política para os próximos anos. Nesse sentido que pretendemos atuar com o projeto Brasília+45, levando esse tipo de debate em todas as regiões administrativas, sempre com o apoio de especialista e ao fim do projeto ter diretrizes que garantam um futuro melhor e principalmente de pleno emprego, renda e educação de qualidade a todos nós jovens e moradores do Distrito Federal.

*Estudante de Física da UnB, secretário-geral da JPSDB-

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