Ainda vivendo reflexos da recessão econômica instalada em todos os setores do país durante os 13 anos de governos do PT, a economia brasileira deve se fortalecer e despontar com um crescimento de até 2% em 2018. Isso foi o que afirmou o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (3). O presidente do BC disse que a melhora nas contas públicas e as reformas do governo devem manter as expectativas de queda da taxa de juros do país.
A economista e deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) comemora as estimativas. Para a tucana, o país já se mostra mais estável, em recuperação.
“É uma notícia muito boa. Para quem teve a recessão do tamanho que nós tivemos, 2% é uma notícia extremamente positiva. Fica mantida a tendência de crescimento da economia para 2018. Seria um desastre se isso não acontecesse. Porque o emprego só começa a aumentar se essa perspectiva se mantém. Parou de cair, estabilizou e começou a crescer em 2017.”
Em 2015, a economia brasileira teve uma retração de 3,8%. Em 2016, o índice foi queda de 3,6%, completando dois anos seguidos de desaceleração – algo que não acontecia desde a década de 1930. Para Yeda Crusius, o Brasil enfrentou a grave recessão por conta dos equívocos econômicos dos governos do PT.
“O desastre é tão grande que sair dele é uma questão complicada. A quebra de respeito às regras econômicas, as leis econômicas, durante o governo do PT, fazem com que esse desastre seja difícil de acertar. Esse retrocesso não pode mais acontecer. É importante que não se pense que aquilo não aconteceu por outra razão que não seja a política econômica errada.”
O presidente do Banco Central destacou ainda que, quando a Selic cai, as taxas de juros cobradas do consumidor final também recuam. Atualmente, a taxa básica está em 9,25% ao ano.