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Empresários bancaram 72% da reforma no apartamento de Lulinha, aponta PF

2 de dezembro de 2016
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pf-300x225Brasília (DF) – Um laudo da Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato concluiu que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bancou apenas 28% do R$ 1,6 milhão gasto com reformas, armários e eletrodomésticos do apartamento onde vive, em São Paulo. Segundo o relatório, os 72% restantes, correspondentes a R$ 1,1 milhão, foram patrocinados pelos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do sítio em Atibaia (SP), utilizado pela família do petista, e pela Gamecorp, empresa de Fábio Luís. As informações foram divulgadas em reportagem da revista Veja desta semana.

De acordo com o laudo, além dos empresários, a mulher de Bittar, Lilian Arbex Bittar, e seu irmão, Kalil Bittar, também financiaram as melhorias no imóvel, que, segundo a PF, foram efetuadas ao longo de 2013.

O laudo mostra que Suassuna deu uma procuração para que a as chaves fossem entregues a Lilian, que cuidaria também das obras. De acordo com os documentos anexados às investigações, que não estão sob sigilo de Justiça, o imóvel foi adquirido na planta e as chaves foram entregues em 2012.

Para o deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB-SP), o novo laudo da PF traduz o modus operandi corrupto que o ex-presidente passou aos seus familiares.

“A verdade é que a gente já sabia. O Lula era o centro da quadrilha. Isso todo mundo sabe, é público e notório. A quadrilha organizada por ele se estendeu, então, aos seus familiares. Não é surpresa nenhuma que o Lulinha esteja cada vez mais no centro de tantas irregularidades, desta vez com a reforma do seu apartamento. Essa é apenas mais uma. É lamentável, mas a situação dele vai se complicando mais a cada dia. É como um ninho de marimbondo, quanto mais você mexe, mais coisa vai surgindo”, afirmou.

Segundo as investigações, a nota fiscal que pagou parte dos eletrodomésticos foi emitida em nome da empresa PDI Processamento de Imagem Digital, que pertence a Kalil. Em depoimento à PF, um funcionário da loja informou que Lulinha e Kalil estavam juntos no dia da compra. A adega climatizada foi comprada por Fernando Bittar. O nome de Kalil Bittar está como responsável pela compra de eletrodomésticos portáteis, como batedeira, liquidificador e torradeira.

Irregularidades

Na avaliação do tucano, as acusações apontadas contra a família do ex-presidente enfraquecem ainda mais o cenário político-econômico brasileiro e desmotivam empresas internacionais de investirem no país.

“É vergonhoso para o Brasil. Infelizmente, ainda vamos ter muitas surpresas desagradáveis pelo caminho. É muito difícil encontrar a origem de toda a corrupção dessa família, parece que não tem fim. Lula está sempre procurando brechas para fugir das responsabilidades, mas a Justiça logo irá punir todos os culpados por cada um desses absurdos. O povo não aguenta mais ser enganado”, reiterou.

Assim como o sítio no interior paulista, o imóvel onde vive Lulinha, na nobre região de Moema, pertence a Suassuna. Laudo divulgado pela Lava Jato em outubro não detectou pagamentos de aluguel de Lulinha ao empresário. Segundo a PF, 13 pagamentos de R$ 15.000 de Fábio Luís a Suassuna não seriam suficientes para bancar o aluguel do imóvel.

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