Brasília – Um balanço da Infraero, em conjunto com os concessionários privados, divulgado nesta terça-feira (26), apontou discrepância no ritmo das obras nos aeroportos das 12 capitais que vão sediar a Copa do Mundo de 2014. A 197 dias da abertura dos Jogos do Mundial, a análise mostra um percentual de execução das obras maior entre os aeroportos privatizados, em comparação com os administrados pela estatal.
Galeão, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza, quatro dos principais aeroportos não privatizados, não conseguirão exibir parte das melhorias a tempo.
A reforma do Salgado Filho (RS) começou há apenas dois meses. No Galeão, o percentual de execução é de 43,51% no terminal 2 de passageiros. Em Curitiba, apenas 9,15% da ampliação do terminal de passageiros foram concluídos.
Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a situação em que se encontram os aeroportos é lastimável e não vem de agora.
“Independentemente da Copa de 2014, o que estamos vendo é uma vergonha. O governo federal vem falhando gravemente no pouco investimento nesse setor”, afirmou o deputado.
O tucano citou, ainda, o caos e a falta de revitalização nos principais aeroportos do país. “Brasília e São Paulo são dois exemplos de cidades que continuam com os mesmos de 11 anos atrás. É um completo absurdo”, reiterou.