O vereador de Itapororoca, Rodrigo Carvalho (PSDB), disse que a proposta do senador Cícero Lucena (PSDB), que determina que 18% do orçamento líquido do governo federal seja destinado para a Saúde, demonstra a preocupação do partido com a atual situação de penúria que passa a saúde no Brasil.
“Com o investimento de 18% poderemos voltar a ter uma assistência médica digna para a população, principalmente para aqueles que mais precisam”, afirmou Rodrigo Carvalho. A emenda, de autoria do senador Cícero Lucena (PSDB-PB), acaba com uma lacuna deixada na regulamentação da Emenda 29, que definiu quanto estados e municípios deveriam aplicar no setor de Saúde. A regulamentação, entretanto, não definiu quanto o governo federal deveria aplicar.
Vereador de Montadas, Cássio Avelino (PSDB) reforçou a necessidade de investimentos na área. “Todo recurso para a Saúde é pouco. O governo federal não vem dando atenção à área. A presidente Dilma Rousseff só faz enganar o povo com o programa Bolsa Família”.
Ele sugeriu: “Temos que ter um órgão fiscalizador atuante nos horários de trabalho dos médicos. Muitos não cumprem seus horários. Em cidades pequenas, como a minha, a unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) só funciona de segunda a quinta-feira. Os PSFs têm muitas limitações em seu funcionamento. Além disso, devemos dar melhores condições para os que trabalham na área”.
O vereador de São Mamede, Francisco Andrade (PSDB), também apoia a proposta. “Excelente iniciativa, se o PT deixar passar”, afirmou.
Aécio defende mais recursos
Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a proposta repõe a responsabilidade do governo federal no financiamento da saúde pública. “Não existe tragédia maior no Brasil hoje, sobretudo no Brasil dos mais desassistidos, como a calamidade do tratamento e do atendimento à saúde. Esta proposta, escalonada responsavelmente pelo senador Cícero, permitirá que, nos próximos quatro anos, de forma gradual, possamos fazer com que o governo federal restabeleça sua responsabilidade, como os estados e os municípios já vêm fazendo. É um gesto de solidariedade com os cidadãos mais pobres do Brasil”, disse Aécio Neves.