O prefeito Romero Rodrigues (PSDB), candidato à reeleição pela Coligação “Por Amor a Campina”, ao participar nesta quarta-feira 21, de entrevista ao informativo JPB, da TV Paraíba, respondeu com firmeza durante 15 minutos sobre variadas áreas de sua administração, elucidando dúvidas e apontando caminhos para uma possível recondução no cargo.
Ao abordar a crise hídrica que se abate sobre Campina e região, ele criticou o mau gerenciamento da Cagepa neste momento, e revelou que, embora não sendo de sua alçada a questão, a Prefeitura tem feito a sua parte.
Romero revelou que inúmeras vezes esteve em Brasília, em consonância com a bancada paraibana, buscando solução para o problema.
Recorreu também ao Governo do Estado, mas não recebe uma resposta efetiva, para esse momento de crise.
Para ele, a própria Cagepa deixa a desejar na questão do trato com controle das reservas hídricas, esgotos e até pela ausência de uma política de reuso. “A nossa parte estamos fazendo, com algumas ações que buscam minimizar a crise hídrica. Construímos cerca de 600 cisternas; efetuamos construção e limpeza de açudes e estamos perfurando poços em pontos estratégicos do município. Para tanto, pela primeira vez, a Prefeitura tem uma perfuratriz, nos dando autonomia para investir nessa área”,observando tão-somente os critérios técnicos”, afirmou.
Habitação
Indagado sobre a ação do seu governo na área habitacional e porque não já teria entregue casas do conjunto Aluizio Campos, Romero destacou que era uma questão de responsabilidade. “Não vou brincar com as pessoas. Não é porque se trata de época de campanha, que vou entregar casas onde ainda não tem uma infraestrutura pronta. Estamos fazendo o acesso, a adutora, que era obrigação do Estado. Já tem casas prontas, mas devemos entregar tudo no próximo ano”, acentuou.
O prefeito reconhece a parceria com o governo federal, mas lembra que coube ao município adquirir, elaborar o projeto e tocar a obra, além de uma contrapartida na ordem de R$ 23 milhões, dos quais, R$ 12 já estão depositados em uma conta especial. Romero lembrou que concluído, aquele conjunto que o maior em construção o Pais, já nasce maior que cerca de 180 municípios paraibanos, com 66 ruas e nove avenidas, dotado de toda infraestrutrura.
Contratados
Indagado sobre a elevação do número de contratados pela Prefeitura de Campina Grande, Romero Rodrigues explicou que, ao contrário da gestão passada, que usava a Maranata, terceirizando tudo, preferiu um processo mais transparente e de menor custo para o município. E citou a aquisição dos Hospitais Pedro I, Dr. Edgley e mais recentemente a municipalização da AACD. “Nós aproveitamentos esse pessoal, qualificado e que já trabalhava há anos nesses estabelecimentos. São pessoas capacitadas para as tarefas que desenvolvem, de grande utilidade para quem depende desses órgão”, acentuou.
Romero negou que, ao optar por um vice do PP (ex-prefeito Enivaldo Ribeiro), tenha rompido relação relações com o grupo Cunha Lima. “De forma alguma! Ronaldo Filho teve grandeza de abrir a vaga de vice, de forma que fosse possível que nós ampliássemos o leque de aliança nessas eleições. O próprio senador Cássio Cunha Lima esteve comigo em três ações nesse fim de semana”, rebateu Romero.
Voto de confiança
Por fim, ele voltou na entrevista da TV Paraíba a pedir a confiança do eleitorado campinense para continuar tocando as ações para Campina continuar avançando e lembrou quão difícil foi este mandato, da forma como pegou a Prefeitura, além de uma crise profunda que se abateu sobre o País, afetando a todos. “Não foi fácil. Todos sabem a história de como peguei a Prefeitura, envolta em dividas, a cidade suja e os servidores. Vencemos essa etapa. Aprendi a fazer mais com menos e pretendemos continuar avançamos”, concluiu.