O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) acompanhou, na tarde desta segunda-feira (31), os prefeitos que integram a sua base política em um evento com o ministro da Cidades, Bruno Araújo. A atividade foi realizada após uma visita ao complexo Aluízio Campos, obra habitacional realizada em parceria com a Prefeitura Municipal de Campina Grande. “O ministro veio ouvir os prefeitos e falar sobre os investimentos que estão previstos para o nosso Estado. Antes, pudemos acompanhar uma parceria que deu certo, pois não existe disputa de Romero Rodrigues com o Governo Federal”, explicou o parlamentar tucano.
Tovar destacou a parceria da Prefeitura de Campina com o Governo Federal que resultou na construção do maior conjunto do País com 4.100 unidades habitacionais, além da área reservada para instalação de centenas de novas empresas na cidade. “Não adianta apenas ter casa, precisamos de educação, saúde, infraestrutura e emprego e renda. E é isso que vem sendo feito no Aluízio Campos. Não existe disputa nessa parceria com a prefeitura, existe uma união de forças para fazer o melhor pela população”, disse.
Na pauta da reunião com os gestores municipais este o Cartão-Reforma, uma Medida Provisória que deverá ser assinada pelo presidente Michel Temer (PMDB) até a próxima semana. A iniciativa concederá subsídios públicos para que a população de baixa renda compre materiais de construção para reformas em suas moradias.
“Milhões de brasileiros, ao longo do tempo foram juntando dinheiro e construindo suas casas, mas pode ter faltado alguma coisa. Então o cartão reforma será um cartão de cinco mil reais, que irá atender famílias com renda de até 1.800 reais”, disse o ministro.
Bruno Araújo falou da situação financeira do País e da ‘desorganização’ dos ministérios. “O número de convênios na área de saneamento só no meu ministério equivalia a 40 anos do orçamento de 2016. Na área de mobilidade, havia assinado o equivalente a 71 anos do orçamento do ministério das cidades. Ou seja, era mentira. A primeira coisa foi restabelecer a verdade. A segunda foi colocar em ordem os pagamentos, o governo vinha há anos com dificuldades em pagamento”, explicou.