¥No início, achei que ninguém daria crédito a uma insinuação tão absurda vinda de um político que se autodenominou Garotinho, mas que foi acertadamente corrigido pela mídia para Marotinho quando, numa iniciativa típica, procurou manipular os números da segurança pública no Rio de Janeiro -como registraram grandes jornais e revistas. No entanto, para a minha surpresa, alguns órgãos de comunicação acabaram dando sequência à nova marotice: a de que eu teria contatado arapongas para preparar dossiês sobre a candidata do PFL à Presidência da República e sobre sua família. Posso ter defeitos como homem público, mas entre eles jamais poderiam ser incluídas a desonestidade ou a circulação no baixo mundo da mentira e da chantagem -dois atributos bem típicos de quem inventou essa história. Essas insinuações a meu respeito, que misturam mentira e alucinação, não são fruto apenas da natureza do governador. São movidas pela marotice de tentar prejudicar a imagem de meu partido e de seu candidato, cuja qualidade em matéria de ética, de preparo e de competência estão anos-luz à sua frente.¥
Márcio Fortes, deputado federal pelo PSDB-RJ (Brasília, DF)