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PSDB que faz: Em tempos de crise, gestão tucana está entre as que mais arrecadaram em 2015

Prefeito Elias Gomes comanda a vigília pró-Aécio
Prefeito Elias Gomes comanda a vigília pró-Aécio

Recife (PE) – No momento em que a crise econômica castiga as grandes cidades do país com queda expressiva na arrecadação, o município de Jaboatão dos Guararapes – na Região Metropolitana do Recife – governada pelo tucano Elias Gomes, garante o segundo lugar entre as cidades do Nordeste que mais ampliaram a receita em 2015.  Só perdeu para Camaçari, na Bahia.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o prefeito Elias Gomes (PSDB-PE) explicou as razões do equilíbrio fiscal. Segundo ele, a gestão procurou controlar gastos, antes mesmo que a crise econômica se instalasse, e buscou a “política da potencialização” – ou seja – a de “fazer mais com menos recursos”.

O prefeito planeja continuar no caminho do aumento da arrecadação investindo, segundo ele, “num vazio tributário e fiscal” que consiste sobretudo na melhoria da eficiência da máquina pública.

“Tivemos uma ampliação de receita de 16%, ficando apenas atrás de Camaçari, na Bahia. Em 2016, nossa meta é continuar melhorando a qualidade da receita, ampliando a capacidade de judicialização das dívidas, focando nos maiores devedores. Estamos reforçando nossa área da Procuradoria Fiscal com mais quadros, mais equipamentos, metas mais definidas. O segredo para enfrentar a crise será reforçada em 2016”, comprometeu-se o tucano.

Elias Gomes ressaltou que uma das questões fundamentais de seu governo foi ter se revelado uma gestão de “mudança”, de “transformação” da cidade de Jaboatão. “Imprimimos um governo democrático, amplo, plural, de uma gestão que prima por resultados, que se diferenciou sobretudo pela ética, fazendo uma verdadeiro antítese do que era Jaboatão no passado e do que é no presente no campo ético. No campo das realizações, posso dizer que na última década, e posso dizer com números e dados em todas as áreas, que ninguém obteve o resultado que estamos tendo em sete anos de gestão”.

Veja alguns trechos da entrevista do prefeito:

Exemplos de desenvolvimento

Na área de desenvolvimento, Jaboatão já se destaca no PNUD, PNAD, como os municípios que melhoram a qualidade de vida da sua população, é hoje um dos bons destinos para se morar em Pernambuco e no Nordeste. Um outro aspecto é que ainda temos em 2016, vamos terminar o governo para cima, com muitas coisas a serem concretizadas. Por exemplo, na área de educação, nós já chegamos na marca de 30 novas escolas e vamos entregar mais 17 até o final do próximo ano, sendo duas em janeiro, três até fevereiro, uma em março. Em janeiro serão iniciadas as construções de mais seis escolas em fevereiro, de mais sete novas escolas. Ainda no primeiro semestre, nove escolas serão ampliadas e reformadas, além de 13 quadras esportivas. Boa parte é em substituição, que estavam em prédios alugados. Cerca de 40% da rede era em prédios alugados. Outros 20% estavam em prédios impróprios, inadequados. Estamos fazendo uma mudança e agora já ampliando. Temos a capacidade de receber em 2016 75 mil alunos. Hoje, são 59 mil. O ano de 2016 aponta que iremos dar saltos grandes ainda na área de educação, que é a grande marca da gestão.

 

Como Jaboatão enfrentou a crise

Acho que a crise existe, ela é grande, Jaboatão não é uma ilha, nós fomos afetados por ela. Mas eu acredito que nós temos que ter a capacidade de sermos maior que a crise. Como você é maior do que a crise? Você procurando agir de forma inovadora e corajosa. Ou seja, se tem menos dinheiro, vamos gastar menos dinheiro. Se tem menos recursos, se a receita está caindo, vamos encontrar formas de fazer a receita aumentar. Vamos ser mais rigorosos na cobrança com devedores, vamos apertar mais o cinto, vamos ser mais firmes na execução das nossas dívidas de maneira que as forças apareçam. Ser bom no bom é muito fácil. É preciso ver como ser bom no ruim, ser razoável no ruim. Nós temos o dever de sermos pelo menos razoáveis em 2016 e não nos assombrarmos com a crise porque nós somos maior do que ela. Nós enquanto pessoa física, nós enquanto instituição, prefeituras, governo, e nós enquanto pessoas. Nós somos maior do que a crise. Ela passa e nós vamos permanecer e vamos trabalhar para superá-la.

 

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