A inflação fechou 2015 com alta de 10,67%, a maior taxa anual desde 2002 segundo informou, nesta sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o índice teve alta de 0,96% ante 1,01% em novembro.
Os chamados preços administrados – que são aqueles controlados pelo governo como energia, gasolina, gás de cozinha e plano de saúde – são os principais responsáveis pela volta da inflação, o que não se via há 13 anos.
Já os serviços subiram em menor ritmo, 8,09% no ano passado, abaixo da inflação média (10,67%). A principal pressão veio da alimentação fora do domicílio (10,38%), enquanto a maior baixa ocorreu em passagens aéreas, que ficaram 15,23% mais baratas.
Os dados do IBGE confirmam a expectativa de rompimento do teto da meta perseguida pelo governo, que é de 4,5% com tolerância de 2,0 pontos porcentuais para mais ou menos. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando o IPCA fechou o ano em 9,30% – o teto também era de 6,5% naquela época.
- As informações são do Estadão on Line