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“A verdade do impeachment”, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

dilma-bandeiraA estratégia governista para enfrentar o pedido de impeachment é fugir dos fatos. Difundido nas redes sociais, sob as bênçãos do Palácio do Planalto, um documento preparado para munir a militância petista de argumentos em defesa do mandato da presidente Dilma nada mais faz do que desviar a atenção do que realmente importa – a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff por atos ilícitos.

Como primeiro ponto a ser difundido pela militância, o governo federal tenta vincular o pedido de impeachment ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Trata-se da primeira falácia. O impeachment não nasceu da vontade de Cunha, como se fosse um ato de vingança pessoal do presidente da Câmara contra a presidente da República.

O pedido de impeachment atualmente em análise pelo Congresso Nacional tem sua origem nas evidências de que Dilma Rousseff infringiu consciente e repetidamente a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). As pedaladas fiscais – cuja prática foi ampla e publicamente reconhecida pela própria presidente – são um claro desrespeito à legislação brasileira.

É nessa simples e irrefutável constatação que se encontra a base jurídica para o pedido do impeachment. É dessa simples e irrefutável constatação que nasceu na opinião pública uma forte aspiração pela saída da presidente.

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