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Redução dos salários de Dilma, vice e ministros fica só na promessa

size_810_16_9_presidente-dilma-rousseff-em-brasiliaJá se passaram 4 meses e tudo ficou só na promessa. Em outubro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff prometeu reduzir o seu próprio salário e o de todos os ministros em 10%.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira (22/02) revela que a promessa ainda não foi cumprida. Dilma, o vice Michel Temer e os 31 ministros continuam recebendo um salário de R$30.934,70.

O governo apresenta suas desculpas: o slongos trâmites que as propostas precisam atravessar no Legislativo. Mas o que falta mesmo  é falta de empenho do governo em aprovar a medida.

A reportagem revela que a medida foi anunciada em 2 de outubro. Chegou ao Congresso Nacional em forma de mensagem presidencial. Na primeira instância, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, só recebeu parecer em 16 de novembro e foi aprovado em 9 de dezembro.

Transformou-se, então, em mensagem presidencial. Seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 15 de dezembro. Com recesso do Congresso, o relator só foi designado em 29 de janeiro, o deputado Décio Lima (PTSC) que disse ao Estadão que nem sabia da indicação.

Outra promessa não cumprida pela presidente Dilma, dentro da chamada reforma ministerial, diz respeito ao corte de cargos comissionados. O governo anunciou que cortaria 3 mil cargos, mas apenas 528 foram extintos até agora.

Outras medidas prometidas pela presidente Dilma também não passam de promessas. São elas: a criação de uma central de automóveis para unificar o atendimento aos ministérios, além de metas de gastos com água e energia, limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas.

Dilma também prometeu que os gastos de custeio e contratações do Executivo seriam reduzidos em 20% e que haveria uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado. Nem mesmo o relatório queo governo pretendia elaborar até 15 de janeiro para apresentar o resultado das medidas ficou pronto, segundo a reportagem do Estadão.

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