Para o juiz que coordena a operação Lava Jato, Sérgio Moro (foto), “é extremamente improvável que a destinação de recursos espúrios e provenientes da corrupção na Petrobras” ao marqueteiro das campanhas do PT, João Santana, e de sua esposa Mônica, no exterior, “esteja “desvinculada dos serviços que prestaram à aludida agremiação política”.
Diz o juiz, que “por mais que tenham declarado ao Fisco” os valores, o casal “tinha conhecimento da origem espúria dos recursos” e ocultou valores que recebeu no exterior “mediante expedientes notoriamente fraudulentos”, como contas em nome de offshore e contratos falsos. As informações estão em O Globo on Line.
A informação é de que o patrimônio do publicitário João Santana e de sua mulher aumentou de R$ 1 milhão para R$ 78,6 milhões entre 2004 e 2014.
A prisão preventiva do marqueteiro João Santana foi decretada nesta segunda-feira (22/02) pela 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Acarajé, cujos desdobramentos podem reforçar às ações que correm contra Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A oposição pede a cassação da chapa da presidente e de seu vice, Michel Temer (PMDB), por supostas irregularidades na disputa de 2014.
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