Em vídeo gravado para as redes sociais, o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado estadual Antônio Moraes, convida o eleitor a refletir sobre a atual conjuntura política do Brasil e provoca reflexões sobre possíveis saídas para a crise. Na avaliação do tucano, a mudança de comando da Nação, às vésperas de uma eleição geral, em 2018, talvez não seja o melhor caminho para o país.
Entende Moraes, que o presidente Michel Temer precisa responder à Justiça pelas acusações que pesam contra ele. Mas, por outro lado, o tucano enxerga na equipe econômica do atual governo competência comprovada para fazer a economia reagir e reduzir os 14 milhões de desempregados que existem hoje no país. “Vamos mudar tudo para, em 2018, fazer nova eleição e mudar novamente? Será que a economia brasileira suporta isso?”, questiona.
Veja abaixo o que diz o presidente do PSDB-PE ou assista ao vídeo:
“Teremos eleições diretas em 2018 e por isso pergunto ao eleitor: se houver a opção pela retirada do presidente Temer, teremos um prazo de 3 meses para o Congresso escolher o novo presidente para governar o país em torno de um ano e dois meses. Sabemos que no Brasil as eleições começam com seis meses de antecipação. O que reduzia o mandato de um provável ‘novo’ presidente para sete meses. Eu pergunto: isso é bom para o Brasil? Mudar todo um governo, uma política econômica, para um governo de seis meses? Temer não tem mais projetos políticos, não será candidato, e se entra um presidente com pretensões à reeleição? Esse país estará entregue a um vale tudo para ganhar a eleição. É importante que a gente reflita sobre esses fatos políticos para não entrar num caminho pior para o país. Defendemos que o presidente Temer responda à Justiça, mas precisamos ter a consciência que temos hoje 14 milhões de desempregados, uma economia que está reagindo, um ministério dessa área extremamente competente, as estatais administradas por técnicos, prova disso é que a Petrobras está se recuperando, então vamos mudar tudo isso para em 2018 fazer nova eleição e mudar tudo novamente? Será que a economia brasileira suporta isso?”