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“A maldição da herança”, por Dora Kramer

O governo Dilma Rousseff fica cada vez mais parecido com o fim dos governos Figueiredo e Sarney. A diferença crucial é que o atual mandato da presidente está no começo. João e José saíram aos farrapos; Dilma, aos frangalhos, talvez não consiga prosseguir.

Em qualquer situação, completando o mandato ou não, deixará ao sucessor uma herança maldita. Não o legado imputado ao governo Fernando Henrique Cardoso pelo populismo oportunista de Luiz Inácio da Silva, mas um espólio objetiva e concretamente malévolo que acaba de se materializar na volta do Brasil ao clube dos países desprovidos de credibilidade internacional, arrastando junto a Petrobrás, para citar apenas a maior das várias empresas agora consideradas investimento de risco.

Por ocupar a Presidência, Dilma personifica o desastre, mas evidentemente não é a única responsável por ele. Atribuir responsabilidade só a ela significa ignorar todo o conjunto de uma obra coletiva construída com a finalidade de submeter o Brasil à dominação de um partido.

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** Dora Kramer é colunista do jornal O Estado de S. Paulo

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