PSDB – PE

“A polarização continua sendo entre Aécio e Dilma”, avalia Marcus Pestana

marcus-pestanaDo Recife (PE) – Em entrevista a uma rádio do Recife na manhã desta sexta-feira (22/08), o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, avaliou o cenário eleitoral com a oficialização da candidata Marina Silva, pelo PSB, em substituição ao ex-governador Eduardo Campos que morreu num acidente de avião no último dia 13.

Para Pestana, a eleição tinha duas novidades: Aécio Neves, candidato da Coligação Muda Brasil, e Eduardo. “Agora só há uma novidade que é Aécio. Quem tem capacidade de expansão, quem é o novo, é o Aécio. A Marina tem um limite claro de crescimento e a presidente Dilma não foi preparada, não tem história que respalde e dê sustentação à sua reeleição. Está configurado o segundo turno e será entre Dilma e Aécio. A polarização continua entre Dilma e Aécio”.

O parlamentar entende que Aécio Neves deve aprofundar a estratégia que vem adotando até agora: a de se fazer conhecido pelo político sério, excelente articulador e gestor competente que é.

“Agora Aécio corre em raia própria. O Eduardo Campos, por suas semelhanças profundas com o Aécio, entrava na raia do Aécio e disputava o mesmo campo, o mesmo perfil de grande gestor, político e articulador. A Marina não. Ela é carismática, respeitável, mas tem a intolerância, o dogmatismo e o culto à suposta nova política rejeitando os pilares da governabilidade. Isso tudo impõe um limite a Marina. Agora que estamos correndo na faixa própria do político líder, articulador e bom gestor, temos que manter essa linha e tornar o Aécio conhecido. Agora é que o jogo começa”.

Marcus Pestana acredita que o cenário negativo em que o Brasil se encontra, fruto das políticas do governo Dilma, e o despreparo da presidente para se reeleger, levarão a eleição ao segundo turno com a confirmação do desejo de mudança pelo eleitor.

“O Brasil não vai bem. É preciso conscientizar a população do cenário nebuloso que temos para 2015. O país cresce pouco, a inflação volta a incomodar, as famílias estão excessivamente endividadas, as políticas sociais estão caindo, não há capacidade de diálogo e articulação do governo, as reformas essenciais não foram feitas e há uma crise de desconfiança internacional e interna”.

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