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A população não admite mais governos irresponsáveis como foram os do PT, diz tucano

Após visitar, pela primeira vez, um trecho concluído das obras de transposição do rio São Francisco, na Paraíba, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff transformaram a visita em um ato político neste domingo (19).

O petista se lançou como candidato à presidência da República em 2018 e teceu críticas ao governo de Michel Temer. Em uma das declarações mais polêmicas, Lula disse que “eles que peçam a Deus para eu não ser candidato” e afirmou que está disposto a “brigar nas ruas” pela disputa eleitoral.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), os petistas usaram a visita às obras como palanque político.

“O ex-presidente Lula continua com o populismo dele ao ponto de gerar uma certa até irresponsabilidade. Como se a situação que hoje o país passa, ele diretamente com a Dilma [Rousseff] não fossem os grandes culpados desse quadro. É importante ele [Lula] ser e ver a rejeição que ele tem. A população não está mais admitindo governos irresponsáveis como foi o governo dele e a Dilma que liquidou economicamente o nosso país”, afirmou.

Neste mês, o presidente da República Michel Temer esteve no Nordeste para a abertura de um reservatório em Pernambuco, a inauguração de uma estação de bombeamento do eixo Leste da transposição, em Floresta, no sertão do estado, e depois seguiu para Monteiro, na Paraíba, onde acompanhou a chegada das águas do rio à cidade. O deputado Raimundo Gomes de Matos também  criticou  a postura de Lula por se considerar ser o único autor das obras no Nordeste.

“Eles estão querendo fazer um palanque político. Todo projeto da transposição, traçado, as licenças ambientais, todos os estudos, demoraram vários anos e foram feitos às várias mãos. É claro que a  transposição tem, efetivamente, uma boa parte do mérito do ex-presidente Lula, mas também ele não pode dizer que é o pai sozinho dessa obra. Isso é jogo político, cena política.”

Lula subiu ao palanque ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff – que sofreu impeachment em agosto do ano passado, de governadores, deputados e senadores aliados. O petista é réu em cinco ações penais – três por causa da Lava Jato, uma pela Operação Zelotes e uma pela Operação Janus.

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