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Advogados voltam a vitimizar Lula e atacar a operação Lava Jato

LulaMaoMarceloCasal2A tática de classificar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma vítima da Lava Jato foi utilizada mais uma vez pelos advogados do petista nesta quinta-feira (26), ao protocolarem sua resposta às acusações apresentadas na segunda denúncia contra Lula feita pelos investigadores da operação.

O documento afirma que o ex-presidente seria vítima de lawfare, que na definição utilizada pelos advogados de Lula seria o “uso do Direito e dos procedimentos jurídicos como instrumentos e armas de guerra”.

Como destaca matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a peça ainda defende que as acusações não têm “respaldo mínimo” e critica a velocidade das investigações envolvendo Lula.

O documento ainda alega que a Lava Jato teria elegido o petista como seu “inimigo” e afirma que as ações da operação “perpetram os mais diversos acintes, negam a lei e a liturgia procedimental” e “desafiam o Estado Democrático de Direito brasileiro”.

A resposta dos advogados de Lula se refere à denúncia que acusa o ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos casos que envolvem a compra de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula e de uma cobertura vizinha ao apartamento em que o petista mora, em São Bernardo do Campo.

Segundo a investigação, a compra do terreno seria uma forma de propina paga pela empreiteira DAG Construtora em troca de contratos com Petrobras.

Já a aquisição do apartamento em São Bernardo do Campo teria relação com propinas pagas a Glaucos da Costmarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

Clique aqui para ler a matéria completa do Estadão sobre o assunto.

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