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Aécio: agenda do PSDB continuará sendo a de um partido que olha para o futuro

04/ 03/ 2013 às 20:48

Goiânia – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta segunda-feira (4), em Goiânia (GO) que a presidente Dilma Rousseff e o PT anteciparam o cenário eleitoral e deixaram a gestão do país em segundo plano. “O governo tirou os olhos de 2013 e focou em 2014”, declarou o parlamentar.

“A Petrobras é uma demonstração clara do desgoverno e da perversidade nas empresas públicas”, disse. O senador afirmou que o Brasil carece de um projeto adequado para a gestão pública. “Estamos voltando a ser exportadores de commodities, como éramos antes de JK”, observou.

Na avaliação do pré-candidato tucano à presidência, o PSDB, nada é mais falso do que dizer que o PSDB é contra o Brasil. “O PT esquece que foi contra Tancredo e o Plano Real. Estamos prontos para o enfrentamento em qualquer campo que eles quiserem. O Brasil não foi descoberto em 2003. A agenda do PSDB continuará sendo a de um partido que olha para o futuro do país”, reiterou.

O parlamentar condenou também outras ações do executivo. “Um governo que acha que pode acabar com a pobreza e com a miséria por decreto e com maciça propaganda oficial, merece, sim, ser enfrentado e combatido”, enfatizou.

Para o senador, o PSDB tem condições de produzir uma nova agenda de políticas públicas para o país. O respaldo da gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) é, segundo Aécio, uma referência do partido, além dos trabalhos bem sucedidos em prefeituras e governos estaduais. “Não negamos o que o PT fez. Não temos essa fragilidade intelectual. Mas o Brasil pode ser muito melhor”, resaltou. E prosseguiu: “quem construiu pilares fundamentais para o país, ciente de que ainda falta muito a ser feito, foi o PSDB. E o cadastro social? E o programa de erradicação do trabalho infantil? Tudo herança bendita do PSDB e do presidente FHC.”

O senador fez as declarações durante o fórum “Discutindo o futuro de Goiás e do Brasil”, promovido pelo diretório estadual do PSDB em Goiás e que reuniu representantes como o presidente do partido, Sérgio Guerra, o governador goiano Marconi Perillo e os líderes do partido na Câmara e no Senado, Carlos Sampaio (SP) e Aloysio Nunes (SP).

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