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Aécio anuncia compromisso com a criação de uma carreira nacional de médicos

Foto: Igo Estrela/Coligação Muda Brasil
Foto: Igo Estrela/Coligação Muda Brasil

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (05/08), que no seu governo será criada uma carreira nacional de médicos.

O objetivo é preparar e qualificar esses profissionais para que as regiões mais pobres do país e as periferias das cidades sejam atendidas.

“Os médicos estrangeiros são uma solução paliativa. Vamos criar uma carreira nacional de médicos para que a gente possa preparar, qualificar, e atender nas periferias das grandes cidades, nas cidades mais remotas. O que precisamos é de coragem para tomar medidas estruturantes, tudo o que falta ao atual governo, que governa no improviso. Os cubanos têm prazo de validade, ficarão aqui por três anos”, disse Aécio, referindo-se à duração dos contratos assinados pelo governo com os profissionais do Mais Médicos.

Para Aécio, o Estado deve atuar de forma que a permanência dos médicos estrangeiros no Brasil seja uma alternativa e não política pública.

“Que isso [a presença de médicos estrangeiros] seja apenas uma solução lateral e não a solução central. Porque o governo tratar a questão da saúde publica, única e exclusivamente com o Mais Médicos é mascarar a realidade. Médicos são importantes, eu quero muito mais médicos, mas quero mais que isso, eu quero muito mais saúde para todos os brasileiros”, afirmou Aécio Neves.

 

Comunicação direta – O candidato da Coligação Muda Brasil se reuniu nesta terça-feira (05), em Brasília, com representantes de associações e entidades médicas de todo o país.

Na ocasião, Aécio anunciou que pretende fazer uma “verdadeira revolução” no atendimento público de saúde ao criar novas 500 unidades regionais em todo país.

“Nosso programa vai propor a criação de 500 grandes unidades regionais, em um país de cerca de 5,5 mil municípios, onde o cidadão chegue e seja atendido por um médico especializado, encaminhado a partir do diagnóstico feito para um exame e já saia dali com os remédios”, ressaltou Aécio Neves.

Em seguida, o candidato afirmou: “Vamos fazer uma verdadeira revolução no atendimento da saúde pública no Brasil. Dinheiro existe, o que falta é qualificação na aplicação desse dinheiro, e metas claras”.

Durante o encontro, Aécio ressaltou que no seu governo haverá um canal de comunicação com os profissionais do setor.

“Vamos construir uma política de saúde pública no Brasil, em interlocução com os vários setores representativos da área. Hoje é um dia importante, em que poderia ser comemorado o Dia da Saúde. Mas, infelizmente, para muitos brasileiros é o Dia da Falta de Saúde. Falta diálogo”, afirmou.

O candidato lembrou uma revolução no atendimento de saúde pública no país inclui a alocação responsável de recursos, a definição de prioridades, a qualificação de profissionais e a realização de atendimentos especializados.

 

Parceria – Para o presidente da Associação Médica do Brasil (AMB), Florentino Cardoso, o caminho para a “construção de uma saúde pública digna” no Brasil passa pela implantação de uma parceria necessária entre os profissionais do setor e o governo federal.

“Precisamos mudar os cenários do nosso país, que não aguenta mais 12 anos de retrocesso, de um governo que leva o país a um lugar não adequado, a uma situação constrangedora na saúde, na educação e na segurança”, afirmou Cardoso.

O presidente da ABM acrescentou: “Aécio tem se mostrado confiante, trabalhador, dedicado, conhecedor das causas desse país. Quer construir um Brasil com alianças, ouvindo pessoas que entendem e vivem os diferentes setores desse Brasil”.

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