Em debate com presidenciáveis promovido pela TV Aparecida nesta quinta-feira (20), o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, reafirmou seu compromisso de implementar um plano de segurança pública eficiente para o combate ao crime no Brasil. As fronteiras serão alvo de maior vigilância para impedir o tráfico de armas e drogas, segundo ele.
“O Brasil, infelizmente, é um dos grandes consumidores de droga. De um lado é combate ao crime, tráfico de drogas e armas, do outro lado é saúde pública, dar a mão ao jovem. Nossa proposta é um trabalho firme nas fronteiras.”, garantiu o presidenciável tucano. “Teremos uma Agência Nacional de inteligência. E vou criar uma Guarda Nacional em caráter permanente com os conscritos das Forças Armadas e trabalhar nas 150 cidades mais violentas do país.”, contou.
Geraldo Alckmin também destacou a necessidade de medidas urgentes para reaquecer a economia do país e promoção de emprego e renda aos brasileiros. O tucano atribuiu o alto índice de desemprego e problemas sociais no Brasil ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff e do PT.
“Estamos frente a 13 milhões de desempregos. Herança da Dilma e do PT. Quebraram o Brasil, destruíram as empresas estatais. O Petrolão é o maior escândalo de corrupção do mundo! O Brasil terá o sexto ano de déficit primário. Não precisaria de PEC do teto se não fosse o vale tudo do PT para ganhar eleição e quem paga a conta é o povo.”, criticou. “O PT ao invés de fazer autocrítica lança candidatura na porta de penitenciário. Ninguém está em cima da lei.”, disse.
Na ocasião, o candidato do PSDB defendeu o fortalecimento da Operação Lava Jato e prometeu endurecer as leis para quem cometer o crime de enriquecimento ilícito.
“Quem enriquece na política é ladrão. Não tem meio termo. A política é uma atividade ética ou não é política. Vamos melhorar nossas instituições de controle, independentes, melhorar a legislação. A Lava Jato vai ser um marco. Ela muda a história e precisa ser fortalecida. Defendemos tipificar o enriquecimento ilícito no código penal. Defendo o modelo americano de inversão do ônus da prova para políticos. Se não provar a origem do patrimônio tem perdimento.”, explicou.
Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil precisa de competitividade para desenvolver sua economia. O tucano voltou a garantir a abertura do mercado para bancos estrangeiros no Brasil, como forma de reduzir juros, fintechs, cooperativas de crédito. O presidenciável também destacou que outra medida importante para equilibrar as contas do país é a Reforma de Estado.
“Vamos agir duro como fizemos em São Paulo, que teve um superávit primário. Diminuir ministérios, cargos comissionados, estatais, despartidarizar as agências reguladoras, sair do marasmo, fazer as reformas que o país precisa. O presidente Kennedy dizia que a mudança é a lei da vida. Trazer investimento para o setor produtivo e vamos tributar dividendos.”, disse.
Reportagem Shirley Loiola.