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Além da Petrobras, seis estatais foram alvo de fraude nos governos do PT

3e2pm29nbl_953920snbu_fileOs esquemas de corrupção e fraudes durante os governos do PT não se resumiram aos escândalos na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato. Outras seis estatais também teriam sofrido desvios entre 2003 e 2011, segundo delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (27) pelo jornal O Globo. No Banco do Nordeste, foram encontradas irregularidades nas concessões de empréstimos, favorecimento de empresas e desvio de recursos para financiar campanhas políticas.

De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União, as fraudes teriam gerado prejuízo de R$ 683 milhões. A Superintendência da Fundação Nacional de Saúde e o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre também foram mencionados por Machado. No Dnit, 20 pessoas foram demitidas por envolvimento em esquema no qual empresas pagavam propina para ganhar licitações e ativos, em 2011. Na época, o ministro dos Transportes nos governos Lula e Dilma, Alfredo Nascimento, renunciou ao cargo.

O Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, as companhias Docas, que administram os portos federais, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, também foram mencionados por Machado como alvos de influências políticas.

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) lamenta que o banco, essencial para o desenvolvimento da região, tenha sido usado para fins ilícitos.

“O Banco do Nordeste foi criado para fortalecer políticas para o enfrentamento das amarguras que vive o Nordeste brasileiro, para ajudar os pequenos agricultores. Eles criaram mecanismos para subtrair esse recurso que é, em última instância, a própria sobrevivência do povo nordestino. Foi um verdadeiro assalto aos cofres públicos durante esses mais de 13 anos que o PT esteve à frente do governo federal.”

Para Resende, a falta de controle e supervisão nesses órgãos deu ao PT a liberdade para usar os órgãos federais como moeda de troca.

“O que aconteceu com a Petrobras é um modus operandi do PT que, infelizmente, foi disseminado em outros órgãos do governo federal. Nós estamos vendo que o partido fez um verdadeiro assalto aos cofres públicos, utilizando uma mesma metodologia de indicar pessoas do seu quadro partidário, muitos deles sem qualificação para ocupar quadros tão importantes.”

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do jornal O Globo.

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