Não bastasse a confissão do ex-marqueteiro João Santana, de ter recebido dinheiro de caixa-2 por dívidas de campanha da presidente afastada Dilma Rousseff, agora é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quem aponta novos indícios de irregularidades em empresas que prestaram serviço à petista.
O TSE suspeita de que uma das fornecedoras da campanha à reeleição – a DOC Informática e Comércio – teria sido usada em para lavagem de dinheiro. A empresa, localizada na cidade de Uberlândia (MG), não possui alvará para funcionamento e dispõe de uma estrutura mínima de um notebook e três funcionários não estão registrados no regime CLT.
Contratada pela campanha de Dilma, em 2014, para serviços de mensagem e publicidade eleitoral, a DOC recebeu R$ 4,8 milhões, pagos em outubro, ainda durante a campanha da petista. Toda a documentação do caso foi enviado pelo TSE para o Supremo Tribunal Federal (STF) aos cuidados do ministro Edson Fachin à frente do caso.