PSDB – PE

Aluguéis atrasados em Ipojuca

 

Da Redação

Muitos prefeitos também encontraram problemas estruturais ao assumirem as prefeituras. Aluguéis atrasados, móveis quebrados e computadores bloqueados foram as principais dificuldades. Em Ipojuca, o prefeito Carlos Santana (PSDB) teve que recorrer a um chaveiro para ter acesso a algumas salas, já que muitas chaves não abriram as portas do local. “Quando a gente chegou encontramos coisas muita pior do que imaginávamos. Eram computadores apagados, salas trancadas, dificuldade em conseguir informação. Sem falar nos veículos relativamente novos sem a caixa da marcha, sem bateria. A gente teve que pedir ambulância do Samu emprestada para atender aos pacientes”, contou.

O prefeito alegou que as dificuldades foram tão grandes que teve que fechar a prefeitura por três dias para ficar ciente da situação. “A gente não sabe a receita do município, o comprometimento com a folha dos funcionários, o que é aplicado na Saúde e na Educação. A grande maioria de diretores era cargo comissionado. A gente fez um ofício para os três bancos que operam com o município, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e o Bradesco, pedindo o número e o saldo das contas”, afirmou.
Em Igarassu, um dos problemas, segundo o prefeito Mário Ricardo (PTB), são os atrasos de aluguéis. “Tem muitos prédios onde funcionam secretarias que estão com aluguéis atrasados e os proprietários estão querendo os imóveis de volta”, afirmou. Segundo ele, há prédios que estão com aluguel atrasado há quatro meses. “Tem secretaria que não tem como você trabalhar de tanta bagunça que encontramos. Na Secretaria de Administração não há informações”, completou. O petebista também encontrou problemas na Unidade Hospitalar de Igarassu (Hospital e Maternidade Municipal). Além de estar com a estrutura física comprometida, vários equipamentos estão abandonados, como dois desfibriladores novos que foram encontrados armazenados dentro do banheiro.

Em Santa Cruz do Capibaribe a situação também está crítica, conforme afirmou o prefeito Edson Vieira (PSDB). Ao chegar ao prédio, o gestor identificou chaves erradas e móveis degradados. “Trocaram birôs, arrancaram uma mesa, não conseguimos encontrar documentos. Estamos fazendo um levantamento para ver qual é a real situação”, declarou. Ainda foram encontrados buracos no teto e instalações elétricas condenadas, recepção sem cadeiras e armários esvaziados. “Só com o Sesi há uma dívida de R$ 200 mil”, contou o prefeito.

 

Da Folha de Pernambuco

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