A ampliação do programa “Minha Casa, Minha Vida” – que agora conta com faixas de renda e valores de imóveis maiores – deixou o setor da construção civil mais otimista. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Mato Grosso do Sul (Sinduscon/MS), Amarildo Melo, estima que serão criados 500 mil novos postos de trabalho em todo o Brasil, sendo mais de 3 mil no estado sul-matogrossense.
A expectativa de uma leve recuperação é compartilhada também por profissionais do setor no Rio Grande do Norte, que esperam ter um ritmo maior de contratação a partir de 2018. O “Minha Casa, Minha Vida” ampliado terá a contratação de 610 mil unidades habitacionais em 2017. O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) compartilha com os empresários a perspectiva de crescimento do setor.
“São sinais muito claros de desenvolvimento, em especial na construção civil. Ampliar o teto do “Minha Casa, Minha Vida” vai permitir a expansão dos investimentos, a retomada e o desenvolvimento nessa área e a geração de empregos.”
Entre as mudanças, o “Minha Casa, Minha Vida” passa a incluir no programa famílias com renda de até R$ 9 mil. O programa está vinculado ao Ministério das Cidades, que tem em seu comando o tucano Bruno Araújo (PSDB-PE). O preço máximo de imóveis que podem ser comprados no programa também aumentou: passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e de R$ 170 mil para R$ 180 mil nas capitais das regiões Norte e Nordeste. Miguel Haddad reforça a importância de investir na construção civil, peça-chave da economia brasileira.
“Estimula a construção civil como um todo, material e mão de obra. Na verdade, vai ao encontro do desenvolvimento econômico do país como um todo. As medidas que vêm sendo adotadas são corretas”, disse o tucano.